Download PDF
Rev Bras Ginecol Obstet 2016; 38(10): 492-498
DOI: 10.1055/s-0036-1594004
Original Article
Thieme Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Spatial Approach of Perinatal Mortality in São Paulo State, 2003–2012

Análise espacial da mortalidade perinatal no estado de São Paulo, de 2003 a 2012
Taís Siqueira Venâncio
1   Departament of Medicine, Universidade de Taubaté, Taubaté, SP, Brazil
,
Tássia Soldi Tuan
1   Departament of Medicine, Universidade de Taubaté, Taubaté, SP, Brazil
,
Fernanda Pires Cecchetti Vaz
1   Departament of Medicine, Universidade de Taubaté, Taubaté, SP, Brazil
,
Luiz Fernando Costa Nascimento
1   Departament of Medicine, Universidade de Taubaté, Taubaté, SP, Brazil
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

24 May 2016

27 September 2016

Publication Date:
28 November 2016 (online)

   Permissions and Reprints

Abstract

Objectives To identifying spatial patterns in the distribution of perinatal mortality in the state of São Paulo from 2003 to 2012.

Methods An ecological and exploratory study with data on perinatal mortality rates of every thousand live births, which were registered on the digital database containing 645 municipalities in the state of São Paulo within the periods of 2003 to 2007 and 2008 to 2012. The spatial analysis provided Moran's index (MI) and thematic maps of rates, and the Moran maps of both periods were drawn. The average rates were compared by Student's t test. The TerraView 4.2.2 software (INPE, S. José dos Campos, Brazil) was also used.

Results There were 49,485 perinatal deaths during the first period, at a rate of 17.90 deaths/1,000 live births (standard deviation [SD] = 7.0; MI = 0.14; p = 0.01), and 44,582 perinatal deaths during the second period, at a rate of 16.40 deaths/1,000 live births (SD = 11.14; MI = 0.04; p = 0.03). These rates are statistically different (p < 0.01). There was a decrease in these rates in 413 municipalities when comparing the two periods. The Moran map has identified 35 municipalities that require special attention, which are located in the Eastern, Southwestern, Western and Northwestern regions of São Paulo state.

Conclusion The study provides municipal managers with subsidies so they can minimize these rates by implementing public policies and taking better care of pregnant women and newborns.

Resumo

Objetivo Identificar padrões espaciais na distribuição de mortalidade perinatal no Estado de São Paulo no período de 2003 a 2012.

Métodos Estudo ecológico e exploratório, com dados sobre as taxas de mortalidade perinatal por mil nascidos vivos e inseridos em malha digital dos 645 municípios do estado de São Paulo entre 2003 e 2007 e 2008 e 2012. A análise espacial forneceu o índice de Moran (IM), e foram construídos mapas temáticos das taxas e o mapa de Moran de ambos os períodos. As taxas médias foram comparadas utilizando o teste t de Student. Utilizou-se o programa Terra View 4.2.2.

Resultados Foram 49.485 óbitos perinatais no primeiro período, taxa de 17,90 óbitos/1.000 nascidos vivos (desvio-padrão [DP] = 7,0; IM = 0,14; p = 0,01), e 44.582 óbitos perinatais no segundo período, taxa de 16,40 óbitos/1.000 nascidos vivos (DP = 11,14; IM = 0,04; p = 0,03). Estas taxas são diferentes (p < 0,01). Houve diminuição destas taxas em 413 municípios quando comparados os dois períodos. O mapa de Moran identificou 35 municípios localizados nas regiões Leste, Sudoeste, Oeste e Noroeste, que merecem uma atenção especial.

Conclusão O estudo fornece subsídios para que os gestores municipais possam minimizar estas taxas, implantando políticas públicas e melhor atendimento às gestantes e recém-nascidos.

Keywords

perinatal mortality - spatial analysis - geographical information system

Palavras chave

mortalidade perinatal - análise espacial - sistemas de informações geográficas
 

  • References

  • 1 Medronho RA. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu; 2006
    Google Scholar
  • 2 Lansky S, França E, César CC, Monteiro Neto LC, Leal MdoC. Perinatal deaths and childbirth healthcare evaluation in maternity hospitals of the Brazilian Unified Health System in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil, 1999. Cad Saude Publica 2006; 22 (1) 117-130
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 3 Jacinto E, Aquino EM, Mota ELA. Perinatal mortality in the municipality of Salvador, Northeastern Brazil: evolution from 2000 to 2009. Rev Saude Publica 2013; 47 (5) 846-853
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 4 Almeida MF, Novaes HM, Alencar GP, Rodrigues LC. Mortalidade neonatal no Município de São Paulo: influência do peso ao nascer e de fatores sociodemográficos e assistenciais. Rev Bras Epidemiol 2002; 5 (1) 93-107
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 5 Cascaes AM, Gauche H, Baramarchi FM, Borges CM, Peres KG. Prematurity and associated factors in Santa Catarina State, Brazil, in 2005: an analysis based on data from the Information System on Live Births. Cad Saude Publica 2008; 24 (5) 1024-1032
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 6 Victora CG. Intervenções para reduzir a mortalidade infantil pré-escolar e materna no Brasil. Rev Bras Epidemiol 2001; 4 (1) 3-69
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 7 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. 2a ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2014
    Google Scholar
  • 8 World Health Organization. Regional Office for Europe [Internet]. European Health for All Database (HFA-DB). Copenhagen: WHO; 2010. [cited 2013 Sep 14]. Available from: http://data.euro.who.int/hfadb/
    Google Scholar
  • 9 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Introdução à estatística espacial para saúde pública. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2007. . (Série Capacitação e Atualização em Geoprocessamento em Saúde; 3).
    Google Scholar
  • 10 Nascimento LF, Batista GT, Dias NW, Catelani CS, Becker D, Rodrigues L. Spatial analysis of neonatal mortality in Paraíba Valley, Southeastern Brazil, 1999 to 2001. Rev Saude Publica 2007; 41 (1) 94-100
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 11 Lawson A, Böhing D, Biggeri A, Lesaffre E, Viel JF. Disease mapping and its uses. In: Lawson A, Biggeri A, Böhning D, Lesaffre E, Viel JF, Bertollini R, , editors. Disease mapping and risk assessment for public health. New York: John Wiley & Sons; 1999: 3-13
    Google Scholar
  • 12 Brasil. Ministério da Saúde. DATASUS [Internet]. Estatísticas vitais [citado 2015 Abr 20]. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205
    PubMedGoogle Scholar
  • 13 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [Internet]. Download [cited 2014 Mar 10]. Disponível em: http://downloads.ibge.gov.br/downloads_geociencias.htm
    PubMedGoogle Scholar
  • 14 Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais [Internet]. TerraView [citado 2014 Mar 10]. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/terraview/index.php
    PubMedGoogle Scholar
  • 15 de Bernis L, Kinney MV, Stones W , et al; Lancet Ending Preventable Stillbirths Series study group; Lancet Ending Preventable Stillbirths Series Advisory Group. Stillbirths: ending preventable deaths by 2030. Lancet 2016; 387 (10019): 703-716
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 16 Moura PM. [Hierarchization of delivery and birthcare – Perinatal mortality, 2001–2006]. Rev Bras Ginecol Obstet 2009; 31 (9) 475 Portuguese.
    PubMedGoogle Scholar
  • 17 Gregory EC, MacDorman MF, Martin JA. Trends in fetal and perinatal mortality in the United States, 2006-2012. NCHS Data Brief 2014; (169) 1-8
    PubMedGoogle Scholar
  • 18 Garces A, Mcclure EM, Hambidge K , et al. Trends in perinatal deaths from 2010 to 2013 in the Guatemalan Western Highlands. Reprod Health 2015; 12 (Suppl. 02) S14
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 19 Vos AA, Denktaş S, Borsboom GJ, Bonsel GJ, Steegers EAP. Differences in perinatal morbidity and mortality on the neighbourhood level in Dutch municipalities: a population based cohort study. BMC Pregnancy Childbirth 2015; 15: 201
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 20 Nascimento LF, Almeida MCS, Gomes CdeM. [Neonatal mortality and avoidable causes in the micro regions of São Paulo state]. Rev Bras Ginecol Obstet 2014; 36 (7) 303-309 Portuguese.
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 21 Venâncio TS, Tuan TS, Nascimento LF. Indidence of tuberculosis in children in the state of São Paulo, Brazil, under spatial approach. Cien Saude Colet 2015; 20 (5) 1541-1547
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 22 Martins EF, Rezende EM, Almeida MC, Lana FC. Perinatal mortality and socio-spatial inequalities. Rev Lat Am Enfermagem 2013; 21 (5) 1062-1070
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 23 Lansky S. Gestão da qualidade e da integralidade do cuidado em saúde para a mulher e a criança no SUS-BH: a experiência da comissão perinatal. Rev Tempus Actas Saúde Coletiva. 2010; 4 (4) 191-199
    PubMedGoogle Scholar
  • 24 Mortensen LH, Helweg-Larsen K, Andersen AM. Socioeconomic differences in perinatal health and disease. Scand J Public Health 2011; 39 (7, Suppl) 110-114
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 25 Centre for Maternal and Child Enquiries (CMACE). Perinatal mortality 2009: United Kingdom. London: CMACE; 2011
    Google Scholar
  • 26 MacDorman MF, Kirmeyer SE, Wilson EC. Fetal and perinatal mortality, United States, 2006. Natl Vital Stat Rep 2012; 60 (8) 1-22
    PubMedGoogle Scholar
  • 27 Lansky S, França E, Kawachi I. Social inequalities in perinatal mortality in Belo Horizonte, Brazil: the role of hospital care. Am J Public Health 2007; 97 (5) 867-873
    CrossrefPubMedGoogle Scholar
  • 28 Martins EF, Lana FC, Maria E. Trend of perinatal mortality in Belo Horizonte, 1984 to 2005. Rev Bras Enferm 2010; 63 (3) 446-451
    CrossrefPubMedGoogle Scholar