CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ginecol Obstet 2017; 39(04): 169-174
DOI: 10.1055/s-0037-1601437
Original Article
Thieme-Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Can the Pessary Use Modify the Vaginal Microbiological Flora? A Cross-sectional Study

O uso de pessário vaginal pode alterar a flora microbiológica? Um estudo transversal
Suelene Costa de Albuquerque Coelho
1   Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, Brazil
,
Paulo César Giraldo
2   Department of Gynecology and Obstetrics, Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, Brazil
,
Juliana Oquendo Florentino
1   Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, Brazil
,
Edilson Benedito de Castro
1   Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, Brazil
,
Luiz Gustavo Oliveira Brito
3   Department of Gynecology and Obstetrics, Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, SP, Brazil
,
Cássia Raquel Teatin Juliato
2   Department of Gynecology and Obstetrics, Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, Brazil
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

12 September 2016

27 January 2017

Publication Date:
11 April 2017 (online)

Abstract

Introduction Vaginal pessary is used as a conservative treatment for pelvic organ prolapse (POP). Some studies have shown that common complaints of its use may include vaginal discomfort and increased vaginal discharge. Scant information is available about the microflora status after using this device.

Objective To determine if the usage of vaginal pessary can interfere with the vaginal environment.

Methods A cross-sectional study was performed from March of 2014 to July of 2015 including 90 women with POP. The study group was composed of 45 women users of vaginal pessary and 45 nom-users. All enrolled women answered a standardized questionnaire and were subjected to a gynecological exam to collect vaginal samples for microbiological evaluation under optic microscopy. Clinical and microbiological data were compared between study and control groups.

Results Vaginal discharge was confirmed in 84% of the study group versus 62.2% in the control group (p < 0.01); itching was reported in 20 and 2.2%, respectively (p < .05); genital ulcers were only found in the pessary group (20%). There was no difference with regard to the type of vaginal flora. Bacterial vaginosis was prevalent in the study group (31.1% study group versus 22.2% control group), (p =.34).

Conclusion Women using vaginal pessaries for POP treatment presented more vaginal discharge, itching and genital ulcers than non-users.

Resumo

Introdução O pessário vaginal é utilizado como tratamento conservador para o prolapso de órgãos pélvicos (POP). Alguns estudos demonstraram que as queixas mais comuns do seu uso são o desconforto vaginal e um aumento do fluxo vaginal. As informações são escassas a respeito do que ocorre com a microflora vaginal após o uso do pessário.

Objetivo Determinar se o uso do pessário pode interferir com o ambiente vaginal.

Métodos Um estudo transversal realizado de março de 2014 a julho de 2015 com 90 mulheres com POP; metade delas usaram pessário e a outra metade permaneceu como grupo controle. Todas preencheram um questionário e realizaram exame ginecológico para coleta de amostras vaginais para análise microbiológica. Dados clínicos e microbiológicos foram comparados entre os grupos de estudo e de controle.

Resultados O fluxo vaginal foi confirmado em 84% das mulheres do grupo de estudo versus 62,2% do grupo de controle (p < 0,01); prurido foi encontrado em 20 e 2,2%, respectivamente (p < 0,05). As úlceras genitais foram somente encontradas no grupo pessário (20%). Não houve diferenças com relação ao tipo de flora vaginal. A vaginose bacteriana fora encontrada em 31,1% das mulheres do grupo de estudo versus 22,2% do grupo de controle (p = 0,34).

Conclusão Mulheres usando pessários vaginais para tratamento do POP apresentaram maior fluxo vaginal, prurido e úlcera genital do que as não usuárias do dispositivo.

 
  • References

  • 1 Fernando RJ, Thakar R, Sultan AH, Shah SM, Jones PW. Effect of vaginal pessaries on symptoms associated with pelvic organ prolapse. Obstet Gynecol 2006; 108 (01) 93-99
  • 2 Abdool Z, Thakar R, Sultan AH, Oliver RS. Prospective evaluation of outcome of vaginal pessaries versus surgery in women with symptomatic pelvic organ prolapse. Int Urogynecol J 2011; 22 (03) 273-278
  • 3 Lamers BH, Broekman BM, Milani AL. Pessary treatment for pelvic organ prolapse and health-related quality of life: a review. Int Urogynecol J 2011; 22 (06) 637-644
  • 4 Clemons JL, Aguilar VC, Tillinghast TA, Jackson ND, Myers DL. Patient satisfaction and changes in prolapse and urinary symptoms in women who were fitted successfully with a pessary for pelvic organ prolapse. Am J Obstet Gynecol 2004; 190 (04) 1025-1029
  • 5 Collins S, Beigi R, Mellen C, O'Sullivan D, Tulikangas P. The effect of pessaries on the vaginal microenvironment. Am J Obstet Gynecol 2015; 212 (01) 60.e1-60.e6
  • 6 Abdulaziz M, Stothers L, Lazare D, Macnab A. An integrative review and severity classification of complications related to pessary use in the treatment of female pelvic organ prolapse. Can Urol Assoc J 2015; 9 (5-6): E400-E406
  • 7 Alnaif B, Drutz HP. Bacterial vaginosis increases in pessary users. Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct 2000; 11 (04) 219-222 , discussion 222–223
  • 8 Robert M, Schulz JA, Harvey MA. , et al; Urogynaecology Committee. Technical update on pessary use. J Obstet Gynaecol Can 2013; 35 (07) 664-674
  • 9 Bump RC, Mattiasson A, Bø K. , et al. The standardization of terminology of female pelvic organ prolapse and pelvic floor dysfunction. Am J Obstet Gynecol 1996; 175 (01) 10-17
  • 10 Nugent RP, Krohn MA, Hillier SL. Reliability of diagnosing bacterial vaginosis is improved by a standardized method of gram stain interpretation. J Clin Microbiol 1991; 29 (02) 297-301
  • 11 Amsel R, Totten PA, Spiegel CA, Chen KC, Eschenbach D, Holmes KK. Nonspecific vaginitis. Diagnostic criteria and microbial and epidemiologic associations. Am J Med 1983; 74 (01) 14-22
  • 12 Yoshimura K, Morotomi N, Fukuda K, Hachisuga T, Taniguchi H. Effects of pelvic organ prolapse ring pessary therapy on intravaginal microbial flora. Int Urogynecol J 2016; 27 (02) 219-227
  • 13 Poma PA. Management of incarcerated vaginal pessaries. J Am Geriatr Soc 1981; 29 (07) 325-327
  • 14 Grody MH, Nyirjesy P, Chatwani A. Intravesical foreign body and vesicovaginal fistula: a rare complication of a neglected pessary. Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct 1999; 10 (06) 407-408
  • 15 Bai SW, Yoon BS, Kwon JY, Shin JS, Kim SK, Park KH. Survey of the characteristics and satisfaction degree of the patients using a pessary. Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct 2005; 16 (03) 182-186 , discussion 186
  • 16 Hanson LA, Schulz JA, Flood CG, Cooley B, Tam F. Vaginal pessaries in managing women with pelvic organ prolapse and urinary incontinence: patient characteristics and factors contributing to success. Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct 2006; 17 (02) 155-159
  • 17 Luber KM, Boero S, Choe JY. The demographics of pelvic floor disorders: current observations and future projections. Am J Obstet Gynecol 2001; 184 (07) 1496-1501 , discussion 1501–1503
  • 18 Lone F, Thakar R, Sultan AH. One-year prospective comparison of vaginal pessaries and surgery for pelvic organ prolapse using the validated ICIQ-VS and ICIQ-UI (SF) questionnaires. Int Urogynecol J 2015; 26 (09) 1305-1312
  • 19 de Albuquerque Coelho SC, de Castro EB, Juliato CR. Female pelvic organ prolapse using pessaries: systematic review. Int Urogynecol J 2016; 27 (12) 1797-1803
  • 20 Mitchell C, Marrazzo J. Bacterial vaginosis and the cervicovaginal immune response. Am J Reprod Immunol 2014; 71 (06) 555-563