Abstract
Metastases to pituitary adenomas are very rare. From the 20 cases found in the literature,
none originated from a cutaneous melanoma.
We present the case of a 67-year-old man with a history of transcranial approach to
treat a pituitary macroadenoma followed by adjuvant radiotherapy. Fifteen years later,
he presented a dorsal nodular melanoma, and three years after that, he developed symptoms
of pituitary apoplexy. He was submitted to transsphenoidal surgery, and the histology
result revealed metastasis of the melanoma into a pituitary adenoma.
The similarity in the clinical presentation of the two entities—pituitary apoplexy
and metastasis of the melanoma into a pituitary adenoma—and the rarity of this type
of metastization alert to challenges in the differential diagnosis that may confound
the neurosurgeon's decision.
Resumo
As metástases em adenomas pituitários são muito raras. Dos 20 casos descritos na literatura,
nenhum foi originado por um melanoma cutâneo.
Apresentamos um caso de um homem de 67 anos de idade, com história de abordagem transcraniana
para tratar um macroadenoma pituitário, seguido de radioterapia adjuvante. Quinze
anos depois, o paciente apresentou um melanoma nodular dorsal e 3 anos mais tarde
desenvolveu sintomas de apoplexia pituitária. Ele foi então submetido a uma cirurgia
transfenoidal, e o resultado histológico revelou tratar-se de uma metástase do melanoma
em um adenoma hipofisário.
A semelhança na apresentação clínica entre as duas entidades—apoplexia pituitária
e metástase do melanoma em um adenoma hipofisário – e a raridade deste tipo de metastização
alertam para desafios no diagnóstico diferencial que podem confundir a decisão do
neurocirurgião.
Keywords
tumour-to-tumor metastasis - pituitary adenoma - melanoma - apoplexy
Palavras-chave
metástase tumor-tumor - adenoma hipofisário - melanoma - apoplexia