Resumo
Objetivo Avaliar a atividade eletrofisiológica do músculo peitoral maior (PM) lesionado de
pacientes operados que realizam halterofilismo, mais especificamente exercícios de
supino, especialmente a atividade das porções clavicular e esternocostal do PM.
Métodos Todos os atletas no estudo I (10 pacientes) tiveram rupturas completas unilaterais
durante o exercício de supino, e tinham histórico de uso de esteroides anabolizantes,
associação descrita em até 86,7% das rupturas tendinosas do PM. O grupo controle incluiu
10 homens sem lesão no tendão do PM que não realizaram exercícios de supino. Descrição
do projeto transversal. Os valores de p foram obtidos por múltiplas comparações com a correção de Bonferroni.
Resultados Na comparação entre o grupo controle (C) e os halterofilistas durante o pós-operatório
(POS), não foram encontradas diferenças nas medidas obtidas nas porções clavicular
e esternocostal do músculo PM: nível médio clavicular (p = 0,847); desvio padrão (DP) clavicular (p = 0,777); área clavicular (p = 0,933); mediana da clavícula (p = 0,972); nível médio esternocostal (p = 0,633); DP esternocostal (p = 0,602); área esternocostal (p = 0,931); e mediana esternocostal (p = 0,633).
Conclusão Neste estudo, a atividade eletromiográfica do músculo PM em atletas de halterofilismo
(exercício de supino) que foram submetidos a cirurgia esteve dentro dos parâmetros
normais para as porções claviculares e esternocostais estudadas.
Palavras-chave
músculos peitorais/lesões - eletromiografia - lesões atléticas - levantamento de peso/lesões