Open Access
CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2023; 42(04): e288-e294
DOI: 10.1055/s-0041-1733864
Original Article

Stereotactic Intracavitary Irradiation for Cystic Craniopharyngiomas with Rhenium-186

Irradiação estereotáxica intracavitária para craniofaringiomas císticos com Rênio 186

Autoren

  • Walter Fagundes

    1   Department of Neurosurgery, Roger Salengro Hospital Center, Lille University, Lille, France
    3   Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Espírito Santo, Brazil
  • Rodolpho Albuquerque Souza

    3   Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Espírito Santo, Brazil
  • Gustavo Touzet

    1   Department of Neurosurgery, Roger Salengro Hospital Center, Lille University, Lille, France
  • Philippe Carpentier

    2   Department of Nuclear Medicine, Oscar Lambret Center, Lille, France
  • Patrick Dhellemmes

    1   Department of Neurosurgery, Roger Salengro Hospital Center, Lille University, Lille, France
  • Serge Blond

    1   Department of Neurosurgery, Roger Salengro Hospital Center, Lille University, Lille, France

Abstract

Objective The intracavitary irradiation of cystic tumors has been used as a therapeutic alternative modality in the management of cystic craniopharyngiomas. In the present study, we review our experience, considering the technical issues, outcomes, and complications associated with the use of stereotactic intracavitary irradiation (SICI) with colloidal rhenium-186 (186Re) for cystic craniopharyngioma.

Material and Methods The records of 33 patients with cystic craniopharyngiomas treated by SICI with colloidal 186Re were retrospectively reviewed. The median radiation dose to the cyst wall was of 408 Gy (range: 175 Gy to 500 Gy). All tumors were composed of a large cyst cavity, and 9 (27.3%) also had a solid component. The mean follow-up period was of 3.7 years.

Results After SICI, 31 (93.9%) patients showed radiological evidence of cyst regression, and, in 2 (6.1%), no response was observed. An improvement in the visual deficits was observed in 8 cases (24.2%), and an improvement in endocrinogical disturbances, in 2 cases (6.1%). We observed complications in 3 patients (9.1%): diabetes insupidus in 1 case (3%), aggravation of visual acuity in 1 case (3%), and severe headache after infusion of the colloid in 1 case (3%); and 1 patient (3%) died after meningitis.

Conclusion Stereotactic intracavitary irradiation with colloidal 186Re is a safe procedure, with satisfactory results in the present series, and should be considered, in the management of cystic craniopharyngiomas, the first-intention therapy or as an adjuvant to other therapeutical modalities, with acceptable morbidity and mortality rates.

Resumo

Objetivo A irradiação intracavitária tem sido empregada como modalidade terapêutica alternativa no manejo dos craniofaringiomas císticos. No presente estudo, revisamos nossa experiência, considerando parâmetros técnicos, resultados e complicações associadas ao uso da irradiação estereotáxica intracavitária (IEIC) com rênio-186 (186Re) coloidal em pacientes com craniofaringiomas císticos.

Material e Métodos Os prontuários de 33 pacientes com craniofaringiomas císticos tratados por IEIC com 186Re coloidal foram revisados retrospectivamente. A dose média de radiação na parede do cisto foi de 408 Gy (variação: 175 Gy a 500 Gy). Todos os tumores eram compostos por uma grande porção cística, e, em 9 casos (27,3%) havia também um componente sólido. O período médio de seguimento foi de 3,7 anos.

Resultados Após a IEIC, 31 (93,9%) pacientes apresentaram evidência radiológica de regressão do cisto, e em 2 (6,1%) não foi observada resposta. Melhora do déficit visual foi observada em 8 casos (24,2%), e dos distúrbios endocrinológicos, em 2 casos (6,1%). Complicações ocorreram em 3 pacientes (9,1%): diabetes insipidus em 1 caso (3%), piora da acuidade visual em 1 caso (3%), e cefaleia intensa após a infusão do coloide em 1 caso (3%); e 1 paciente (3%) faleceu após meningite.

Conclusão A IEIC com 186Re coloidal é um procedimento seguro, com resultados satisfatórios nesta série, e deve ser considerada no manejo de craniofaringiomas císticos, seja como intervenção primária, seja como adjuvante a outras modalidades terapêuticas, com taxas de morbidade e mortalidade aceitáveis.



Publikationsverlauf

Eingereicht: 10. Juni 2020

Angenommen: 09. März 2021

Artikel online veröffentlicht:
18. Oktober 2023

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