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            Objective To determine the association between maternal mobile phone use and adverse outcomes
            in infants, children, and mothers.
         
         
            Method In March 202, we conducted a search on the MEDLINE, Embase, and Scopus databases.
            Data extraction and an assessment of the quality of the studies were performed by
            two authors. The quality of the studies was assessed using the checklist of the Newcastle-Ottawa
            scale.
         
         
            Results Studies assessing behavioral problems in infants aged 6 to 18 months reported null
            findings. However, an increased risk of emotional and behavioral disorders was observed
            in children aged between 7 and 11 years whose mothers had been exposed to cell phones.
            The findings regarding the association between maternal cell phone exposure and adverse
            outcomes in children aged 3 to 5 are controversial. A study found a significant association
            between the call time (p = 0.002) or the history of mobile phone use (in months) and speech disorders in the
            children (p = 0.003). However, another study found that maternal cell phone use during pregnancy
            was not significantly associated with child psychomotor and mental developments. Inconclusive
            results were observed about the adverse outcomes in fetuses, such as fetal growth
            restriction or t scores for birth weight in cell phone users as opposed to non-users.
            On the contrary, the children of mothers who were cell phone users had a lower risk
            of scoring low on motor skills. Similar results were observed regarding the adverse
            outcomes of cell phone use in infants, such as fetal growth restriction or low birth
            weight, and the risk of preeclampsia was lower among subjects with medium and high
            cell phone exposure, as opposed to those with low exposure.
         
         
            Conclusion Studies on behavioral problems have reported different postnatal results, such as
            null findings among infants and a positive association in children.
         
         Resumo
         
         
            Objetivo Determinar a associação entre o uso de telefone celular pela mãe e os resultados
            adversos em recém-nascidos crianças e mães.
         
         
            Método Em março de 2020 realizou-se uma pesquisa nas bases de dados MEDLINE, Embase e Scopus.
            A extração de dados e avaliação da qualidade dos estudos foram realizadas por dois
            autores. A qualidade dos estudos foi avaliada por meio da lista de verificação da
            escala Newcastle-Ottawa.
         
         
            Resultados Estudos que avaliavam problemas comportamentais em recém-nascidos de 6 a 18 meses
            relataram resultados nulos. No entanto um risco aumentado de transtornos emocionais
            e comportamentais foi observado em crianças de 7 a 11 anos de idade cujas mães foram
            expostas a telefones celulares. Os resultados relacionados à associação entre a exposição
            materna a celulares e resultados adversos em crianças de 3 a 5 anos são controversos.
            Um estudo encontrou associação significativa entre o tempo de ligação (p = 0.002) ou o histórico de uso de celular (em meses) e distúrbios de fala nas crianças
            (p = 0.003). No entanto outro estudo descobriu que o uso de telefone celular pela mãe
            durante a gravidez não estava significativamente associado ao desenvolvimento psicomotor
            e mental da criança. Resultados inconclusivos foram observados com relação aos resultados
            adversos de fetos como restrição de crescimento intrauterino ou valores de t para
            peso ao nascer em usuárias de telefone celular em oposição a não usuárias. Pelo contrário
            os filhos de mães usuárias de telefone celular apresentaram menor risco de pontuação
            baixa em habilidades motoras. Resultados semelhantes foram observados com relação
            a resultados adversos em recém-nascidos como restrição de crescimento intrauterino
            ou valores de peso ao nascere o risco de pré-eclâmpsia foi menor em indivíduos com
            exposição média e alta a celulares em oposição àqueles com baixa exposição.
         
         
            Conclusão Estudos sobre problemas comportamentais relataram resultados diferentes no pós-natal
            como achados nulos em recém-nascidos e associação positiva em crianças.
         
         Keywords
cell phone - maternal outcome - infant outcomes
Palavras-chave
celular - resultado materno - resultados em crianças