Abstract
Objective To examine the possible effects of adrenal prohormones in the prediction of clinical
and metabolic abnormalities in women with polycystic ovary syndrome (PCOS).
Methods The present study enrolled 299 normal cycling non-PCOS, 156 normoandrogenemic, and
474 hyperandrogenemic women with PCOS. Baseline characteristics were compared using
a chi-squared test or analysis of variance (ANOVA) as appropriate. The roles of adrenal
prohormones and their ratios with total testosterone in predicting co-occurring morbidities
in women PCOS were evaluated using univariate and multivariate logistic regression
analyses.
Results Adrenal hyperandrogenism per dehydroepiandrosterone sulfate (DHEAS) levels were found
in 32% of women with PCOS. In non-PCOS women, dehydroepiandrosterone (DHEA) and its
sulfate had no predictive role concerning clinical, anthropometric, and metabolic
parameters. In PCOS women, mainly in the hyperandrogenemic group, DHEA showed to be
a significant predictor against most anthropometric-metabolic index abnormalities
(odds ratio [OR] = 0.36–0.97; p < 0.05), and an increase in triglycerides (TG) levels (OR = 0.76; p = 0.006). Dehydroepiandrosterone sulfate presented a few predictive effects regarding
PCOS-associated disorders. In controls, DHEAS predicted against the increase in estimated
average glucose (OR= 0.38; p = 0.036). In the normoandrogenic group, it predicted against elevation in the waist/hip
ratio (WHR) (OR= 0.59; p = 0.042), and in hyperandrogenemic PCOS women, it predicted against abnormality in
the conicity index (CI) (OR = 0.31; p = 0.028).
Conclusion Dehydroepiandrosterone was shown to be a better predictor of abnormal anthropometric
and biochemical parameters in women with PCOS than DHEAS. Thus, regarding adrenal
prohormones, DHEA measurement, instead of DHEAS, should be preferred in PCOS management.
The effects of androgen prohormones on the prediction of PCOS abnormalities are weak.
Resumo
Objetivo Examinar os possíveis efeitos dos pró-hormônios adrenais na predição de alterações
clínicas e metabólicas em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP).
Métodos O presente estudo envolveu 299 mulheres com ciclos menstruais regulares e 630 mulheres
com SOP, sendo 156 normoandrogenêmicas e 474 hiperandrogenêmicas. As variáveis incluídas
como objeto do estudo foram comparadas entre os grupos usando o teste de qui-quadrado
ou análise de variância (ANOVA, na sigla em inglês). Os impactos dos pró-hormônios
adrenais e suas razões com a testosterona total na predição de comorbidades em mulheres
com SOP foram determinados por regressão logística univariada e multivariada.
Resultados Hiperandrogenismo adrenal foi encontrado em 32% das mulheres com SOP. Nos controles,
a dehidroepiandrosterona e seu sulfato (DHEAS) não mostraram significância na predição
das alterações clínicas, antropométricas e metabólicas. Em mulheres com SOP, principalmente
no grupo de mulheres com hiperandrogenemia, a dehidroepiandrosterona (DHEA) mostrou
ser um preditor significante da maioria das anormalidades nos índices antropométrico-metabólicos
(odds ratio [OR] = 0,36–0,97; p < 0,05) e aumento nos níveis de triglicerídeos (TG) (OR = 0,76; p = 0,006). A DHEAS apresentou ter pouco valor na predição dos distúrbios associados
à SOP; nas mulheres com androgênios elevados, restringiu-se à predição da elevação
do índice de conicidade (IC) (OR = 0,31; p = 0,028).
Conclusão A DHEA mostrou ser um melhor preditor na identificação das alterações dos parâmetros
antropométricos e bioquímicos em mulheres com SOP do que o seu sulfato. Assim, em
relação aos pró-hormônios adrenais, a dosagem de DHEA, em vez de DHEAS, parece ser
mais útil no manejo da SOP. O papel dos pró-hormônios adrenais na predição de anormalidades
antropométricas e metabólicas da SOP é limitado.
Keywords
polycystic ovary syndrome - hyperandrogenism - obesity - hyperinsulinemia - metabolism
Palavras-chave
síndrome dos ovários policísticos - hiperandrogenismo - obesidade - hiperinsulinemia
- metabolismo