Resumo
Objetivo Comparar os métodos de fixação de fraturas do pilão tibial entre pacientes atendidos
em um hospital.
Métodos Foram analisados os prontuários de 28 pacientes que realizaram procedimento cirúrgico
para fratura do pilão tibial, sendo 15 deles tratados com fixador externo circular
e 13 com fixação interna por placa e parafusos. Foram analisados idade, sexo, fatores
agravantes, energia do trauma (alta ou baixa), presença de lesão de tecidos moles,
ocorrência de fraturas associadas e desfechos clínicos.
Resultados O sexo mais acometido foi o masculino, na faixa etária entre 40 e 60 anos. O mecanismo
de trauma em sua maioria foi acidentes automobilísticos e a lesão associada em 100%
dos casos foi a fratura do terço distal da fíbula. O padrão de fratura observado nos
pacientes tratados com fixador externo circular foram AO 43C3 e 43C2. Já os padrões
de fratura prevalentes observado no grupo de fixação interna foram AO 43C1, 43C2 e
43C3.
Conclusão A escolha terapêutica individualizada é de extrema importância para um melhor desfecho
funcional. Também é imprescindível ressaltar que o perfil da fratura e dos pacientes
do grupo fixador externo circular e de fixação interna por placa e parafusos tende
a ser bastante heterogêneo, pois as fraturas de pior classificação e mais frequentemente
associadas a lesões de partes moles costumam ser manejadas com fixação externa circular,
enquanto aqueles com fraturas de menor gravidade e menor incidência de lesão de partes
moles tendem a ser manejados por redução aberta e fixação interna. Observa-se que
os desfechos clínicos e radiográficos tendem a ser similares entre ambos os grupos
apesar das particularidades de cada método.
Palavras-chave
fixadores externos - fraturas da tíbia - técnica de Ilizarov