ABSTRACT
Background: Age-related cognitive decline impacts cognitive abilities essential for driving.
Objective: We aimed to measure main cognitive functions associated with a high number of traffic
violations in different driving settings. Methods: Thirty-four elderly individuals, aged between 65 and 90 years, were evaluated with
a driving simulator in four different settings (Intersection, Overtaking, Rain, and
Malfunction tasks) and underwent a battery of cognitive tests, including memory, attention,
visuospatial, and cognitive screening tests. Individuals were divided into two groups:
High-risk driving (HR, top 20% of penalty points) and normal-risk driving (NR). Non-parametric
group comparison and regression analysis were performed. Results: The HR group showed higher total driving penalty score compared to the NR group (median=29,
range= 9-44 vs. median=61, range= 47-97, p<0.001). The HR group showed higher penalty
scores in the Intersection task (p<0.001) and the Overtaking and Rain tasks (p<0.05
both). The verbal learning score was significantly lower in the HR group (median=33,
range=12-57) compared with the NR group (median=38, range=23-57, p<0.05), and it was
observed that this score had the best predictive value for worse driving performance
in the regression model. General cognitive screening tests (Mini-Mental State Examination
and Addenbrooke's Cognitive Evaluation) were similar between the groups (p>0.05),
with a small effect size (Cohen’s d=0.3 both). Conclusion: The verbal learning score may be a better predictor of driving risk than cognitive
screening tests. High-risk drivers also showed significantly higher traffic driving
penalty scores in the Intersection, Overtaking, and Rain tests.
RESUMO
Antecedentes: O declínio cognitivo relacionado à idade impacta as habilidades cognitivas essenciais
para direção.
Objetivos: Nosso objetivo foi medir as funções cognitivas associadas ao alto número de violações
de trânsito em diferentes contextos de direção. Métodos: Trinta e quatro idosos entre 65 e 90 anos foram avaliados em simulador de direção
em quatro diferentes contextos (Travessia, Ultrapassagem, Chuva e Mal-funcionamento)
e realizaram uma série de testes cognitivos, incluindo memória, atenção, visuoespacial
e rastreamento. Indivíduos foram então divididos em dois grupos: Alto Risco de condução
(HR, top 20% de pontos de penalidades de condução), e Risco Normal (NR). Comparações
não-paramétricas e análise de regressão foram realizadas. Resultados: O grupo HR mostrou aumento no escore total de penalidades de condução quando comparado
com o grupo NR (mediana=29, limites=9-44 vs. mediana=61, limites=47-97, p<0.001).
O grupo HR mostrou maiores escores de penalidade na tarefa de Travessia (p<0.001),
Ultrapassagem e Chuva (p<0.05 ambos). O escore de aprendizado verbal foi significativamente
menor no grupo HR (mediana=33, limite=12-57) comparado com o grupo NR (mediana=38,
limite=23-57, p<0.05), e foi observado que este escore foi o melhor preditor de pior
performance de condução no modelo de regressão. Testes de rastreio cognitivo (Mini-exame
do estado mental e Avaliação Cognitiva de Addenbroke) foram similar entre os grupos
(p>0.05), com pequena magnitude de efeito (Cohen’s d=0.3). Conclusões: O escore de aprendizado verbal pode ser o melhor preditor de risco de condução do
que os testes de rastreio cognitivos. Motoristas de alto risco também mostraram maior
escores de penalidade de trânsito nos testes de Travessia, Ultrapassagem e Chuva.
Keywords:
Automobile Driving - Memory - Risk Management - Aged
Palavras-chave:
Condução de Veículo - Memória - Gestão de Riscos - Idoso