 
         
         ABSTRACT
         
         Idiopathic inflammatory myopathies (IIM) are a heterogenous group of treatable myopathies.
            Patients present mainly to the rheumatologist and neurologists, complaining of acute
            or subacute onset of proximal weakness. Extramuscular manifestations may occur, including
            involvement of the lungs, skin, and joints. Classically, the diagnosis used to be
            made based on the creatine kinase level increase, abnormalities in electroneuromyography
            and presence of inflammatory infiltrates in the muscle biopsy. Recently, the importance
            of autoantibodies has increased, and now they may be identified in more than half
            of IIM patients. The continuous clinicoseropathological improvement in IIM knowledge
            has changed the way we see these patients and how we classify them. In the past, only
            polymyositis, dermatomyositis and inclusion body myopathy were described. Currently,
            immune-mediated necrotizing myopathy, overlap myositis and antisynthetase syndrome
            have been considered the most common forms of IIM in clinical practice, increasing
            the spectrum of classification. Patients previously considered to have polymyositis,
            in fact have these other forms of seropositive IIM. In this article, we reviewed the
            new concepts of classification, a practical way to make the diagnosis and how to plan
            the treatment of patients suffering from IIM.
         
         RESUMO
         
         As miopatias inflamatórias idiopáticas (MII) são um grupo heterogêneo de miopatias
            tratáveis. Os pacientes procuram principalmente o reumatologista e o neurologista,
            queixando-se de início agudo ou subagudo de fraqueza proximal. Manifestações extramusculares
            podem ocorrer, incluindo envolvimento dos pulmões, pele e articulações. Classicamente,
            o diagnóstico era feito com base na elevação dos níveis de creatina quinase, anormalidades
            na eletroneuromiografia e presença de infiltrados inflamatórios na biópsia muscular.
            Recentemente, a importância dos autoanticorpos aumentou, e agora eles podem ser identificados
            em mais da metade dos pacientes com MII. A contínua melhora clínico-soropatológica
            no conhecimento do MII mudou a forma como vemos esses pacientes e como os classificamos.
            No passado, apenas polimiosite, dermatomiosite e miopatia por corpos de inclusão eram
            descritas. Atualmente, a miopatia necrosante imunomediada, a miosite de sobreposição
            e a síndrome antissintetase têm sido consideradas as formas mais comuns de MII na
            prática clínica, aumentando o espectro de classificação. Pacientes previamente considerados
            como portadores de polimiosite, na verdade, têm uma dessas outras formas de MII soropositivas.
            Neste artigo, revisamos os novos conceitos de classificação, uma forma prática de
            fazer o diagnóstico e como planejar o tratamento de pacientes que sofrem de MII.
         
         Keywords:
Myositis - Dermatomyositis - Polymyositis - Immune-Mediated Necrotizing Myopathy
Palavras-chave:
Miosite - Dermatomiosite - Polimiosite - Miopatia Necrosante Imunomediada