ABSTRACT
Large multicenter studies have shown that small intracranial aneurysms are associated
with a minimal risk of bleeding. Nevertheless, other large series have shown that
most ruptured aneurysms are, in fact, the smaller ones. In the present study, we questioned
whether small aneurysms are indeed not dangerous.
Methods: We enrolled 290 patients with newly-diagnosed aneurysms at our institution over a
six-year period (43.7% ruptured). We performed multivariate analyses addressing epidemiological
issues, cardiovascular diseases, and three angiographic parameters (largest aneurysm
diameter, neck diameter and diameter of the nutrition vessel). Risk estimates were
calculated using a logistic regression model. Aneurysm size parameters were stratified
according to receiver operating characteristic (ROC) curves. Finally, we calculated
odds ratios for rupture based on the ROC analysis.
Results: The mean largest diameter for the ruptured versus unruptured groups was 13.3 ± 1.7
mm versus 22.2 ± 2.2 mm (p < 0.001). Multivariate analysis revealed a positive correlation
between rupture and arterial hypertension (p < 0.001) and an inverse correlation with
all three angiographic measurements (all p < 0.01). Aneurysms from the anterior cerebral
artery bled more often (p < 0.05). According to the ROC curves, at the largest diameter
of 15 mm, the sensitivity and specificity to predict rupture were 83% and 36%, respectively.
Based on this stratification, we calculated the chance of rupture for aneurysms smaller
than 15 mm as 46%, which dropped to 25% for larger aneurysms.
Conclusion: In the population studied at our institution, small aneurysms were more prone to
bleeding. Therefore, the need for intervention for small aneurysms should not be overlooked.
RESUMO
Grandes estudos multicêntricos demostram que aneurismas intracranianos pequenos são
associados a risco de sangramento mínimo. Outras grandes séries têm evidenciado que
aneurismas rotos são em sua maioria os pequenos. Neste estudo questionamos até que
ponto os aneurismas pequenos não são perigosos.
Métodos: Avaliamos 290 novos casos de aneurismas tratados em nossa instituição durante 6 anos
(43,7% rotos). Realizamos análises multivariadas com aspectos epidemiológicos dos
pacientes, doenças cardiovasculares e três parâmetros angiográficos: maior diâmetro,
diâmetro do colo e diâmetro do vaso nutridor do aneurisma. Estimativas de risco foram
calculadas utilizando-se modelo de regressão logística. Parâmetros do tamanho aneurismático
foram estratificados de acordo com curvas ROC. Também calculamos a razão de chances
(odds ratios) de ruptura baseadas nas análises das curvas ROC.
Resultados: O maior diâmetro médio para os grupos de aneurismas rotos e não-rotos foi 13.3 ±
1.7mm e 22.2 ± 2.2 (p < 0.001). Análises multivariadas revelaram uma correlação positiva
entre ruptura aneurismática e hipertensão arterial (p < 0.001) e uma correlação inversa
entre ruptura e as três medidas angiográficas (p < 0.01). Aneurismas da artéria cerebral
anterior foram os que mais sangraram (p < 0.05). Análises das curvas ROC demonstram
que no maior diâmetro de 15mm, a sensibilidade e especificidade para se predizer ruptura
são de 83% e 36%. Baseando-se nessas estratificações, calculamos uma chance de ruptura
para aneurismas menores de 15mm de 46% e de 25% para aneurismas maiores.
Conclusão: Na população estudada, aneurismas pequenos são mais propensos a romper. Desta forma,
a necessidade de intervenção para aneurismas pequenos não deve ser relevada.
Keywords:
Intracranial aneurysm - rupture
Palavras-chave:
Aneurisma intracraniano - ruptura