Resumo
Objetivo O objetivo do presente trabalho é relatar as características clínicas de pacientes
pediátricos com diagnóstico de osteocondroma retroescapular submetidos a tratamento
cirúrgico, entre os anos de 2003 e 2017.
Métodos Série de casos, analítica, descritiva e retrospectiva de sete pacientes com diagnóstico
de osteocondroma retroescapular.
Resultados A média de idade dos pacientes analisados foi de 9,5 anos, sendo 71% deles do sexo
masculino. O tempo médio entre o início dos sintomas e o procedimento cirúrgico foi
de 1,2 anos. Aproximadamente 71% dos pacientes apresentaram osteocondroma na escápula
direita, e 57,1% dos casos foram classificados como sésseis. Ao exame clínico, observou-se
pseudoescápula alada em 85,7%, crepitação em 71,4%, e queixa de dor em 42,9% dos pacientes.
Conclusão A escápula alada pode ter diferentes etiologias, dentre elas o osteocondroma retroescapular.
O conhecimento sobre anatomia funcional e semiologia ortopédica somado à correta sistematização
da abordagem dos tumores ósseos consiste na base para o correto diagnóstico diferencial
e tratamento adequado.
Palavras-Chave
osteocondroma - escápula - neoplasias ósseas