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CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2021; 56(01): 091-097
DOI: 10.1055/s-0039-3402471
Artigo Original
Ombro e Cotovelo

Osteonecrose da cabeça do úmero: Avaliação dos resultados da artroplastia parcial com seguimento mínimo de 10 anos[*]

Article in several languages: português | English
Alberto Naoki Miyazaki
1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Faculdade de Ciências Médicas, Grupo de Cirurgia de Ombro e Cotovelo, Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
,
Guilherme do Val Sella
2   Grupo de Cirurgia de Ombro e Cotovelo, Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
,
2   Grupo de Cirurgia de Ombro e Cotovelo, Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
,
Caio Santos Checchia
2   Grupo de Cirurgia de Ombro e Cotovelo, Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
,
Felipe Cerávolo Lemos
2   Grupo de Cirurgia de Ombro e Cotovelo, Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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Resumo

Objetivo Analisar os resultados funcionais e radiográficos de longo prazo da artroplastia parcial do ombro para estosteonecrose da cabeça do úmero.

Métodos Revisão retrospectiva de 13 casos, com seguimento pós-operatório médio de 17 anos (variação de 10 a 26 anos). Os achados do último seguimento foram comparados àqueles em que os pacientes tinham com 1 ano de acompanhamento pós-operatório. A avaliação funcional consistiu em medidas do movimento do ombro e aplicação do escore do ombro da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA). Todos os pacientes foram submetidos a exame radiografico para medir a erosão glenoidal, a migração umeral proximal, e o deslocamento glenoumeral lateral.

Resultados A erosão da glenoide aumentou com o tempo significativamente (p < 0,05). Paradoxalmente, todos os movimentos ativos do ombro também melhoraram (p < 0,05), enquanto os escores da UCLA permaneceram os mesmos. A deterioração radiográfica não teve correlação com a função clínica. Tivemos uma taxa de sobrevida de 84,7% das artroplastias após tempo médio de 16 anos.

Conclusões Os resultados funcionais precoces mantiveram-se a longo prazo e não se correlacionem com a deterioração radiográfica (aumento da erosão glenoidal).

* Trabalho realizado no Grupo de Cirurgia de Ombro e Cotovelo do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, “Pavilhão Fernandinho Simonsen” (DOT – FCMSCSP) (Diretor: Professor Doutor Ivan Chakkour).




Publication History

Received: 21 June 2019

Accepted: 03 October 2019

Article published online:
16 March 2020

© 2020. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution-NonDerivative-NonCommercial License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit. Contents may not be used for commercial purposes, or adapted, remixed, transformed or built upon. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/)

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