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CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2021; 56(01): 061-068
DOI: 10.1055/s-0040-1713393
Artigo Original
Mão

Análise clínica e radiológica do resultado placa ponte versus fixador externo na fratura cominutiva do rádio distal[*]

Article in several languages: português | English
1   Instituto de Ortopedia e Traumatologia de Joinville, Hospital Municipal São José, Joinville, SC, Brasil
,
Matheus da Silva Pereira
1   Instituto de Ortopedia e Traumatologia de Joinville, Hospital Municipal São José, Joinville, SC, Brasil
,
2   Curso de Odontologia, Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), Joinville, SC, Brasil
,
Henrique Ayzemberg
3   Serviço de Residência Médica, Instituto de Ortopedia e Traumatologia de Joinville, Hospital Municipal São José, Joinville, SC, Brasil
,
Valdir Steglich
3   Serviço de Residência Médica, Instituto de Ortopedia e Traumatologia de Joinville, Hospital Municipal São José, Joinville, SC, Brasil
,
Tiago Salati Stangarlin
3   Serviço de Residência Médica, Instituto de Ortopedia e Traumatologia de Joinville, Hospital Municipal São José, Joinville, SC, Brasil
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Resumo

Objetivo Avaliar e comparar os resultados clínicos e radiológicos de pacientes com fraturas cominutivas distais do rádio tratados com fixador externo ou placa ponte dorsal.

Métodos Foram analisados 45 pacientes, sendo 18 tratados com fixador externo, e 25, com placa ponte dorsal, após 1 ano de pós-operatório. Aplicou-se uma escala analógica de dor e o questionário Disabilities of the Arm, Shouder and Hand (DASH), além de análise radiográfica, da avaliação de força, e da amplitude de movimento. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o teste qui-quadrado e o teste não paramétrico de Mann-Whitney.

Resultados A fratura foi mais comum em mulheres acima de 60 anos por queda do mesmo nível. Ambos os métodos demonstraram resultados funcional e radiológico similares. A infecção foi mais prevalente com o uso do fixador externo, mas a força de preensão residual foi melhor. Neuropatia simpático-reflexa foi mais comum com o uso da placa ponte dorsal.

Conclusão Não houve consenso da superioridade de um método em relação ao outro em nossa análise. Cada um dos métodos apresenta vantagens e desvantagens, mas ambos mostraram resultados bons e semelhantes. A escolha do tratamento deve ser atribuída ao perfil do trauma, às condições clínicas do paciente, à experiência do profissional, e à disponibilidade de materiais.

* Trabalho desenvolvido no Instituto de Ortopedia e Traumatologia de Joinville, Hospital Municipal São José, Joinville, SC, Brasil.




Publication History

Received: 16 August 2019

Accepted: 15 April 2020

Article published online:
24 September 2020

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