Resumo
Objetivo Avaliar e comparar os resultados clínicos e radiológicos de pacientes com fraturas
cominutivas distais do rádio tratados com fixador externo ou placa ponte dorsal.
Métodos Foram analisados 45 pacientes, sendo 18 tratados com fixador externo, e 25, com placa
ponte dorsal, após 1 ano de pós-operatório. Aplicou-se uma escala analógica de dor
e o questionário Disabilities of the Arm, Shouder and Hand (DASH), além de análise
radiográfica, da avaliação de força, e da amplitude de movimento. As análises estatísticas
foram realizadas utilizando o teste qui-quadrado e o teste não paramétrico de Mann-Whitney.
Resultados A fratura foi mais comum em mulheres acima de 60 anos por queda do mesmo nível. Ambos
os métodos demonstraram resultados funcional e radiológico similares. A infecção foi
mais prevalente com o uso do fixador externo, mas a força de preensão residual foi
melhor. Neuropatia simpático-reflexa foi mais comum com o uso da placa ponte dorsal.
Conclusão Não houve consenso da superioridade de um método em relação ao outro em nossa análise.
Cada um dos métodos apresenta vantagens e desvantagens, mas ambos mostraram resultados
bons e semelhantes. A escolha do tratamento deve ser atribuída ao perfil do trauma,
às condições clínicas do paciente, à experiência do profissional, e à disponibilidade
de materiais.
Palavras-chave
rádio distal - placas ósseas - fixadores externos