CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2021; 56(03): 340-345
DOI: 10.1055/s-0040-1714227
Artigos Originais
Mão

Índice de falha diagnóstica na detecção de fraturas e luxações perilunares do carpo utilizando radiografias simples do punho[*]

Article in several languages: português | English
1   Programa de Cirurgia da Mão, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (HC-FMRP-USP), Ribeirão Preto, SP, Brasil
,
1   Programa de Cirurgia da Mão, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (HC-FMRP-USP), Ribeirão Preto, SP, Brasil
,
1   Programa de Cirurgia da Mão, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (HC-FMRP-USP), Ribeirão Preto, SP, Brasil
,
1   Programa de Cirurgia da Mão, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (HC-FMRP-USP), Ribeirão Preto, SP, Brasil
,
1   Programa de Cirurgia da Mão, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (HC-FMRP-USP), Ribeirão Preto, SP, Brasil
,
2   Divisão de Cirurgia da Mão, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (HC-FMRP-USP), Ribeirão Preto, SP, Brasil
› Author Affiliations

Resumo

Objetivos O presente estude teve como objetivo avaliar o índice de falha diagnóstica na detecção de fraturas e luxações perilunares do carpo utilizando radiografias simples do punho por ortopedistas e residentes de ortopedia. Secundariamente, identificar possíveis grupos que apresentem maior ou menor chance de acerto diagnóstico.

Métodos Foi aplicado um questionário online a diversos ortopedistas através de e-mail, redes sociais e aplicativos de comunicação via smartphone, para avaliar o índice de falha diagnóstica na detecção de fraturas e luxações perilunares utilizando radiografias simples.

Resultados Foram obtidas 511 respostas e observado um índice de erro diagnóstico de 8,81% para as luxações simples e 1,76% para fratura transescafoperilunar. Ao estratificar por grupos, os médicos residentes obtiveram os maiores índices de erro nas luxações perilunares simples (23,91%), já os cirurgiões de mão obtiveram os índices mais baixos (1,74%).

Conclusão Ao comparar com a literatura, os índices de falha encontrados foram menores, sugerindo que a radiografia simples é eficaz e que o índice de erro pode não ser tão elevado quanto o relatado na literatura.

* Trabalho realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil.


Suporte Financeiro

Não houve suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.




Publication History

Received: 05 February 2020

Accepted: 05 May 2020

Article published online:
25 September 2020

© 2020. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution-NonDerivative-NonCommercial License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit. Contents may not be used for commecial purposes, or adapted, remixed, transformed or built upon. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil

 
  • Referências

  • 1 Chiappini A, Alessandri M. Considerations on the bloodless reduction of a case of perilunar luxation of the carpus with fracture of the scaphoid and of the styloid apophysis of the radius. Ann Med Nav (Roma) 1964; 69: 399-410
  • 2 Pappas III ND, Lee DH. Perilunate Injuries. Am J Orthop 2015; 44 (09) E300-E302
  • 3 Gilula LA. Carpal injuries: analytic approach and case exercises. AJR Am J Roentgenol 1979; 133 (03) 503-517
  • 4 Hildebrand KA, Ross DC, Patterson SD, Roth JH, MacDermid JC, King GJ. Dorsal perilunate dislocations and fracture-dislocations: questionnaire, clinical, and radiographic evaluation. J Hand Surg Am 2000; 25 (06) 1069-1079
  • 5 Mayfield JK, Johnson RP, Kilcoyne RK. Carpal dislocations: pathomechanics and progressive perilunar instability. J Hand Surg Am 1980; 5 (03) 226-241
  • 6 Herzberg G, Comtet JJ, Linscheid RL, Amadio PC, Cooney WP, Stalder J. Perilunate dislocations and fracture-dislocations: a multicenter study. J Hand Surg Am 1993; 18 (05) 768-779
  • 7 Herzberg G, Forissier D. Acute dorsal trans-scaphoid perilunate fracture-dislocations: medium-term results. J Hand Surg [Br] 2002; 27 (06) 498-502
  • 8 Meszaros T, Vögelin E, Mathys L, Leclère FM. Perilunate fracture-dislocations: clinical and radiological results of 21 cases. Arch Orthop Trauma Surg 2018; 138 (02) 287-297
  • 9 Garcia-Elias M, Irisarri C, Henriquez A. et al. Perilunar dislocation of the carpus. A diagnosis still often missed. Ann Chir Main 1986; 5 (04) 281-287
  • 10 Google. Google Forms. Disponível em: [Acesso em 1 de Julho de 2018] https://www.google.com/forms/about/
  • 11 Hosmer DW, Lemeshow S. Assessing the fit of the model. In: Applied Logistic Regression. New York: John Wiley and Sons; 1989: 135-173
  • 12 Scheffer M, Cassenote A, Guilloux AG, Biancarelli A, , Bruno, Miotto A, Mainardi GM. Demografia Médica no Brasil 2018. São Paulo: Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP; Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo; Conselho Federal de Medicina; 2018
  • 13 Çolak I, Bekler HI, Bulut G, Eceviz E, Gülabi D, Çeçen GS. Lack of experience is a significant factor in the missed diagnosis of perilunate fracture dislocation or isolated dislocation. Acta Orthop Traumatol Turc 2018; 52 (01) 32-36
  • 14 Dunn JC, Koehler LR, Kusnezov NA. et al. Perilunate Dislocations and Perilunate Fracture Dislocations in the U.S. Military. J Wrist Surg 2018; 7 (01) 57-65
  • 15 Orton DI, Gruzelier JH. Adverse changes in mood and cognitive performance of house officers after night duty. BMJ 1989; 298 (6665): 21-23