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CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2022; 57(04): 675-681
DOI: 10.1055/s-0041-1731798
Artigo Original
Joelho

Estudo epidemiológico das lesões multiligamentares do joelho[*]

Article in several languages: português | English
1   Centro de Atenção Especializada ao Joelho, Instituto Nacional de Traumatologia Jammil Haddad, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
,
Igor Stefano Menescal Pedrinha
1   Centro de Atenção Especializada ao Joelho, Instituto Nacional de Traumatologia Jammil Haddad, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
,
Phelippe Augusto Valente Maia
1   Centro de Atenção Especializada ao Joelho, Instituto Nacional de Traumatologia Jammil Haddad, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
,
André Rodrigues de Oliveira Cortes
1   Centro de Atenção Especializada ao Joelho, Instituto Nacional de Traumatologia Jammil Haddad, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
,
Rodrigo Pires e Albuquerque
1   Centro de Atenção Especializada ao Joelho, Instituto Nacional de Traumatologia Jammil Haddad, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
,
João Maurício Barretto
1   Centro de Atenção Especializada ao Joelho, Instituto Nacional de Traumatologia Jammil Haddad, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Resumo

Objetivo Descrever e associar as características das lesões multiligamentares de joelho com o perfil do paciente e mecanismo de trauma.

Métodos Trata-se de um estudo transversal que avaliou 82 pacientes com lesões multiligamentares do joelho de setembro de 2016 até setembro de 2018. As variáveis coletadas foram idade, gênero, eixo mecânico, lateralidade, arco de movimento, mecanismo do trauma, lesões associadas, ligamentos afetados e afastamento do trabalho.

Resultados A amostra incluiu pacientes de 16 a 58 anos, com média de 29,7 anos, e os homens foram os mais afetados, correspondendo a 92,7% dos casos. O mecanismo de trauma mais comum foi acidente motociclístico (45,1%). O ligamento mais lesado foi o ligamento cruzado anterior (80,5%), seguido do ligamento cruzado posterior (77,1%), do canto posterolateral (61,0%) e do ligamento colateral tibial (26,8%). O tipo de luxação mais frequente era o KD IIIL (30,4%). Apenas 1 paciente apresentou lesão vascular, e 13 (15,9%) apresentaram lesões neurológicas. A maioria das vítimas foi afastada do trabalho (52,4%).

Conclusão Há grande diferença entre os pacientes que apresentam lesão multiligamentar no Brasil em relação ao encontrado nos estudos internacionais. Desta forma, convém realizar mais estudos específicos sobre o tema com a nossa população, de modo a aperfeiçoar o tratamento destes pacientes.

Suporte Financeiro

Não houve suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.


* Trabalho desenvolvido no Centro de Atenção Especializada ao Joelho, Instituto Nacional de Traumatologia Jammil Haddad -INTO/ MS, Rio de Janeiro, RJ, Brasil




Publication History

Received: 11 November 2020

Accepted: 08 March 2021

Article published online:
11 March 2022

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