Subscribe to RSS

DOI: 10.1055/s-0042-1746180
Pseudoartrose atrófica é um termo incorreto? – Um estudo hospitalar transversal prospectivo
Article in several languages: português | English Suporte Financeiro O presente estudo não recebeu financiamento de qualquer agência.
Resumo
Objetivo O presente estudo estimou a proporção de avascularidade histológica das extremidades das fraturas em caso de pseudoartrose de ossos longos.
Métodos No total, 15 casos de pseudoartrose quiescente estabelecida foram operados de acordo com o protocolo padrão e as extremidades da fratura foram avaliadas histologicamente. Em resumo, o tecido biopsiado foi fixado em formalina e embebido em parafina (FFPE); secções de 5 mícrons foram coradas com hematoxilina e eosina de acordo com os protocolos padrões. A imunohistoquímica com anticorpo anti-CD31 (clone JC70A, DBS) foi realizada manualmente segundo protocolos padrões.
Resultados Todos os casos de pseudoartrose quiescente foram incluídos; 2 eram de pseudoartrose oligotrófica e 13 eram de pseudoartrose atrófica à radiologia. Destes, 20% eram de pacientes do sexo feminino, 40% de indivíduos entre 31 e 40 anos de idade e todos os casos eram de pseudoartrose atrófica à radiologia. Todos os casos eram positivos para CD-31 à imunohistoquímica. A densidade dos vasos sanguíneos era de categoria I em 13,33% dos casos e de categoria II em 86,67%. Quatro casos apresentavam inflamação branda e dois apresentavam inflamação moderada. O número médio de vasos era de 10 por campo de alta potência na faixa etária de 20 a 30, de 31 a 40 e de 41 a 50 anos. A faixa etária de 61 a 70 anos apresentava, em média, 4 vasos por campo de alta potência. A diferença nos números de vasos em pseudoarthroses oligotróficas e atróficas não foi significativa. Não houve correlação entre a densidade de vasos e a duração da pseudoartrose.
Conclusão A nomenclatura de classificação da pseudoartrose em atrófica, oligotrófica e hipertrófica precisa ser revista. Nossos achados não indicam que a pseudoartrose atrófica e oligotrófica sejam histologicamente diferentes.
O presente estudo foi desenvolvido no Departamento de Ortopedia, All India Institute of Medical Sciences, Rishikesh, Índia
Publication History
Received: 21 December 2021
Accepted: 18 February 2022
Article published online:
06 July 2022
© 2022. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution-NonDerivative-NonCommercial License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit. Contents may not be used for commecial purposes, or adapted, remixed, transformed or built upon. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/)
Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil
-
Referências
- 1 Einhorn TA. The cell and molecular biology of fracture healing. Clin Orthop Relat Res 1998; ; (355, Suppl) S7-S21
- 2 Kaye JA, Jick H. Epidemiology of lower limb fractures in general practice in the United Kingdom. Inj Prev 2004; 10 (06) 368-374
- 3 Mills LA, Simpson AHRW. The relative incidence of fracture non-union in the Scottish population (5.17 million): a 5-year epidemiological study. BMJ Open 2013; 3 (02) e002276
- 4 Green SA, Moore TA, Spohn PJ. Nonunion of the tibial shaft. Orthopedics 1988; 11 (08) 1149-1157
- 5 Paley D, Catagni MA, Argnani F, Villa A, Benedetti GB, Cattaneo R. Ilizarov treatment of tibial nonunions with bone loss. Clin Orthop Relat Res 1989; (241) 146-165
- 6 Thomas JD, Kehoe JL. Bone Nonunion. [Updated 2021 Mar 17]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2022. Jan-. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK554385/
- 7 Manual of Internal Fixation - Techniques Recommended by the AO-ASIF Group | Maurice E. Müller | Springer [Internet]. [cited 2021 Aug 18]. Available from: https://www.springer.com/gp/book/9783642080913
- 8 Rhinelander FW. Tibial blood supply in relation to fracture healing. Clin Orthop Relat Res 1974; (105) 34-81
- 9 Megas P. Classification of non-union [published correction appears in Injury. 2006 Sep;37(9):927. Panagiotis, Megas [corrected to Megas, Panagiotis]]. Injury 2005; 36 (Suppl. 04) S30-S37
- 10 Skeletal Trauma: Basic Science, Management, and Reconstruction, 2-Volume Set - 6th Edition [Internet]. [cited 2021 Aug 18]. Available from: https://www.elsevier.com/books/skeletal-trauma-basic-science-management-and-reconstruction-2-volume-set/browner/978-0-323-61114-5
- 11 Cunningham BP, Brazina S, Morshed S, Miclau 3rd. T. Fracture healing: A review of clinical, imaging and laboratory diagnostic options. Injury 2017; 48 (Suppl. 01) S69-S75
- 12 Reed AA, Joyner CJ, Brownlow HC, Simpson AH. Human atrophic fracture non-unions are not avascular. J Orthop Res 2002; 20 (03) 593-599
- 13 Vallim FC, Guimarães JAM, Dias RB. et al. Atrophic nonunion stromal cells form bone and recreate the bone marrow environment in vivo. OTA Int 2018; 1 (03) e008
- 14 Brownlow HC, Reed A, Simpson AHRW. The vascularity of atrophic non-unions. Injury 2002; 33 (02) 145-150