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CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2023; 58(04): e625-e631
DOI: 10.1055/s-0042-1749462
Artigo Original
Ombro e Cotovelo

O desequilíbrio do ombro é um parâmetro útil na triagem da escoliose idiopática? Um estudo preliminar[*]

Article in several languages: português | English
1   Ortopedista, Departamento de Ortopedia e Cirurgia de Coluna, Fundação Hospitalar São Francisco de Assis (FHFSA), Belo Horizonte, MG, Brasil
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2   Ortopedista, Cirurgião de Coluna, Departamento de Ortopedia e Cirurgia de Coluna, Hospital Mater Dei, Belo Horizonte, MG, Brasil
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3   Biomédica, Técnica de Enfermagem, Departamento de Biomedicina e Enfermagem, Hospital Unimed, Belo Horizonte, MG, Brasil
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4   Especialista em Sistemas de Informação, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil
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5   Ortopedista, Cirurgião de Coluna, Docente de Ortopedia e Cirurgia de Coluna, Departamento de Ortopedia, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil
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6   Neurocirurgião, Coordenador do Programa de Pós-Gradua÷ão em Ciências da Saúde, Departamento de Neurocirurgia, Universidade de Caxias do Sul (UCS), Caxias do Sul, RS, Brasil
› Author Affiliations

Suporte Financeiro Este estudo não recebeu suporte financeiro de fontes públicas, comerciais ou sem fins lucrativos.
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Resumo

Objetivo O objetivo deste estudo é analisar o uso da assimetria de ombros como parâmetro para a triagem de escoliose e sua relação a outros parâmetros do exame físico.

Métodos Este estudo avalia um aplicativo para smartphone que analisa diversos parâmetros do exame físico de adolescentes com escoliose idiopática. Examinadores médicos e não médicos utilizaram o instrumento de triagem em alunos de uma escola pública e de um clube esportivo privado. Após a coleta de dados, a correlação interobservador foi determinada para verificar a assimetria de ombros e compará-la ao teste de inclinação de Adam e à medição da rotação do tronco.

Resultados Oitenta e nove participantes foram examinados, sendo 18 do sexo feminino e 71 do sexo masculino. Dois indivíduos foram excluídos da análise. A média de idade dos participantes da escola pública foi de 11,30 anos e do clube esportivo, 11,92 anos. Os examinadores apresentaram concordância interobservador baixa a branda quanto à assimetria de ombros em incidência anterior e posterior. Não houve correlação estatística significativa entre a assimetria de ombros e o resultado positivo no teste de inclinação do tronco de Adam.

Conclusão Nosso estudo preliminar mostra que a assimetria de ombros tem baixa correlação com o teste de inclinação de Adam e assim como com a medição de rotação do tronco com escoliômetro. Portanto, o uso da assimetria de ombros pode não ser útil na triagem da escoliose idiopática.

Nível de Evidência III; Estudo Diagnóstico

* Estudo conduzido no Hospital Mater Dei, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil




Publication History

Received: 20 January 2022

Accepted: 18 April 2022

Article published online:
08 September 2022

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