Open Access
CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(01): e46-e53
DOI: 10.1055/s-0043-1776017
Artigo Original
Mão

Comparação de características sociodemográficas e radiográficas no tratamento de fratura de rádio distal: Cirurgiões de mão versus não especialistas[*]

Article in several languages: português | English
1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital de Clínicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil
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1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital de Clínicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil
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1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital de Clínicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil
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1   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital de Clínicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil
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2   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital do Trabalhador, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil
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2   Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital do Trabalhador, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil
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Suporte Financeiro A presente pesquisa não recebeu nenhum tipo de financiamento.
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Resumo

Objetivo: Avaliar as características sociodemográficas e radiográficas dos pacientes com fratura de rádio distal tratados em um hospital de trauma no sul do Brasil, comparando os casos tratados pelos especialistas em cirurgia da mão (grupo 1) com aqueles tratados por não especialistas (grupo 2).

Métodos: Coorte retrospectiva realizada com 200 pacientes, no ano de 2020. Por meio da revisão de prontuários e radiografias, analisaram-se: idade, sexo, mecanismo de trauma, lateralidade, presença de comorbidades e fraturas associadas, classificação da fratura (AO), altura radial, inclinação radial e, inclinação volar. Comparou-se os dois grupos por meio do teste t de Student, qui-quadrado ou exato de Fisher.

Resultados: A maioria era de pacientes do sexo feminino (54%), traumas de baixa energia (58%) e lateralidade esquerda (53%). O grupo 1 apresentou média de idade menor (50,2 anos), traumas de alta energia (54%), e fraturas tipo C (73%), enquanto no grupo 2 fraturas tipo A prevaleceram (72%). As radiografias apresentaram diferença significativa quanto à média de valores de inclinação radial (21,5° no grupo 1 e 16,5° no grupo 2 [p < 0,001] nas mulheres e, 21,3° no grupo 1 e 17° no grupo 2 [p < 0,001] nos homens) e inclinação volar (10,1° e 12,8° no grupo 1 e 2, respectivamente [p < 0,001]), bem como no número absoluto de casos que reestabeleceram os parâmetros anatômicos nas três variáveis avaliadas, sendo todos melhores no grupo 1.

Conclusão: Os cirurgiões de mão trataram as fraturas mais graves e apresentaram os melhores resultados radiográficos.

* Trabalho desenvolvido no Departamento de Ortopedia e Traumatologia do Hospital do Trabalhador, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.




Publication History

Received: 31 October 2022

Accepted: 27 March 2023

Article published online:
21 March 2024

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