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CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(06): e922-e935
DOI: 10.1055/s-0044-1790578
Artigo Original
Ortopedia Pediátrica

O sinal de lucência peritubercular como fator preditivo considerável de escorregamento no quadril contralateral em casos de escorregamento epifisário unilateral da cabeça do fêmur

Artikel in mehreren Sprachen: português | English

Autoren

  • Anastácio Kotzias Neto

    1   Departamento de Ortopedia Pediátrica, Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, SC, Brasil
  • Renan Vinicius Romano Martinelli

    1   Departamento de Ortopedia Pediátrica, Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, SC, Brasil
  • Marthina Alice Gressler

    1   Departamento de Ortopedia Pediátrica, Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, SC, Brasil
  • Marco Aurélio de Oliveira

    1   Departamento de Ortopedia Pediátrica, Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, SC, Brasil

Suporte Financeiro Os autores declaram que não receberam suporte financeiro de agências dos setores público, privado ou sem fins lucrativos para a realização deste estudo.

Resumo

Objetivo Determinar se o parâmetro radiográfico na região do tubérculo epifisário (sinal de lucência peritubercular) no lado não acometido pode prever o escorregamento epifisário da cabeça do fêmur (EECF).

Métodos Revisamos retrospectivamente pacientes com diagnóstico inicial de EECF unilateral entre 1995 e 2020 em um hospital pediátrico de uma capital brasileira. Os pacientes foram monitorados por pelo menos 18 meses. Dois revisores avaliaram as radiografias de forma independente e cega quanto à presença ou ausência do sinal. As divergências foram resolvidas por um terceiro revisor sênior.

Resultados Dos 115 casos revisados, o sinal de radiotransparência peritubercular foi observado em 21 dos 30 pacientes que desenvolveram a doença no quadril contralateral. O sinal foi observado em média 21 dias após o diagnóstico no primeiro lado e aproximadamente 301 dias antes do acometimento do quadril contralateral. Esteve presente, em 95% e 85% dos casos nas incidências em perfil (perna de rã) e anteroposterior (AP), respectivamente. A confiabilidade interobservador foi medida pelo teste Kappa (k = 0,0801). Houve relação significativa entre a presença do sinal e o EECF (p < 0,001).

Conclusão Propomos que o sinal de lucência peritubercular seja utilizado como ferramenta complementar no diagnóstico precoce de epifisiólise do fêmur proximal, pois é benéfico no planejamento terapêutico.

Nível De Evidência Nível III – Estudo De Pacientes Não Consecutivos (Sem Um “Padrão-Ouro” Aplicado Consistentemente Como Referência).

Contribuições dos Autores

Cada autor contribuiu individual e significativamente para o desenvolvimento desta pesquisa; AK: elaboração do projeto de pesquisa, avaliador 3, redação do artigo e revisão do texto; RVRM: elaboração do projeto de pesquisa, avaliador 1, redação do artigo, revisão do texto e revisão bibliográfica; MAG: elaboração do projeto de pesquisa, avaliador 2, redação do artigo e revisão de literatura; e MAO: elaboração do projeto de pesquisa, busca de prontuários e radiografias, e redação do artigo.


Trabalho desenvolvido no Departamento de Ortopedia Pediátrica, Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, SC, Brasil.




Publikationsverlauf

Eingereicht: 20. März 2024

Angenommen: 23. Juni 2024

Artikel online veröffentlicht:
21. Dezember 2024

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