Open Access
CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-84
DOI: 10.1055/s-0044-1796680
POSTER
TEMÁRIO: NUTRIÇÃO

INGESTA DE ÁCIDO GLUTÂMICO NA DIETA E O RISCO DE CÂNCER COLORRETAL: THE ROTTERDAM STUDY

Gilson Gabriel Viana Veloso
1   HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE
,
Oscar H. Franco
1   HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE
,
Rikje Ruiter
1   HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE
,
Catherina E. de Keyser
1   HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE
,
Albert Hofman
1   HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE
,
Bruno C. Stricker
1   HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE
,
Jessica C. Kiefte de Jong
1   HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE
› Institutsangaben

Introdução: Estudos com animais tem demonstrado que a suplementação com glutamina pode diminuir a ocorrência de carcinogênese no cólon. Entretanto, até o momento, não foram estudadas quaisquer relações entre a glutamina (ou seus precursores) e o câncer color-retal (CCR) em humanos. Objetivo: O objetivo primário deste estudo foi avaliar se a ingesta de ácido glutâmico na dieta estava associada com o risco de CCR em adultos. Um objetivo secundário foi avaliar se a associação poderia ser modificada de acordo com o índice de massa corporal (IMC). Método: O estudo foi parte do Rotterdam Study, que inclui uma coorte prospectiva com dados de 1990 em diante; consiste em 5362 participantes com idade > 55 anos e que estavam livres de CCR ao início da coleta de dados. A ingestão de ácido glutâmi-co foi calculada como porcentagem do consumo total de proteína a partir de um questionário validado sobre frequência alimentar, aplicado ao início da coleta de dados. Casos incidentes de CCR foram diagnosticados por análise anatomopatológica. Resultados: Durante o follow-up, 242 participantes foram diagnosticados com CCR. O consumo de ácido glutâmico na dieta (no baseline) foi significantemente associado a um menor risco de desenvolvimento de CCR (hazard ratio [HR] por cada porcento aumentado de ácido glutâmico de origem proteica, 0.78; intervalo de confiança 95% [CI], 0.62-0.99). Após estratificação de acordo com o IMC, a redução de risco para CCR por ácido glutâmico foi de 42% em participantes com IMC < 25kg/m2 (HR por cada porcento aumentado de ácido glutâmico de origem proteica, 0.58; CI 95% 0.40-0.85), enquanto que para participantes com IMC > 25kg/m2, nenhuma associação foi encontrada (HR por cada porcento aumentado de ácido glutâmico de origem proteica, 0.97 (CI 95% 0.73-1.31). Conclusão: Nossos dados sugerem que o consumo de ácido glutâmico na dieta está associado ao menor risco de CCR, mas essa associação pode estar presente apenas em pessoas sem sinais de sobrepeso ou obesidade.



Publikationsverlauf

Artikel online veröffentlicht:
10. Juli 2025

© 2017. This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil