Open Access
CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-84
DOI: 10.1055/s-0044-1796685
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TEMÁRIO: TUMORES DE MAMA

HÁ DIFERENÇA NOS SÍTIOS DAS METÁSTASES DO CÂNCER DE MAMA CONFORME OS SUBTIPOS MOLECULARES?

Patrícia Ferreira Ribeiro Delfino
1   HOSPITAL DO CÂNCER EM UBERLÂNDIA
,
Camila Piqui Nascimento
1   HOSPITAL DO CÂNCER EM UBERLÂNDIA
,
Clarissa Lôbo Portugal da Cunha
1   HOSPITAL DO CÂNCER EM UBERLÂNDIA
,
Eduarda da Costa Marinho
1   HOSPITAL DO CÂNCER EM UBERLÂNDIA
,
Felipe Andrés Cordero da Luz
1   HOSPITAL DO CÂNCER EM UBERLÂNDIA
,
Marcelo José Barbosa Silva
1   HOSPITAL DO CÂNCER EM UBERLÂNDIA
,
Rafael Mathias Antonioli
1   HOSPITAL DO CÂNCER EM UBERLÂNDIA
,
Thais Rezende Mendes Mendes
1   HOSPITAL DO CÂNCER EM UBERLÂNDIA
,
Rogério Agenor de Araújo
1   HOSPITAL DO CÂNCER EM UBERLÂNDIA
› Institutsangaben

Introdução: A neoplasia mamária é uma doença extremamente complexa pela diversidade morfológica, biológica e clínica. Tumores da mama histológica e clinicamente semelhantes podem apresentar diferentes prognósticos e respostas terapêuticas. Objetivo: Investigar a associação entre fenótipos moleculares dos tumores de mama e a progressão loco-regional e à distância. Método: Estudo observacional e retrospectivo que analisou 1763 prontuários de pacientes com câncer de mama, tratadas de 1981 a 2015, num hospital público de Minas Gerais. Os tumores de mama foram classificados conforme cinco fenótipos moleculares (Luminal A, Luminal B, HER2 híbrido: RE e/ou RP-positivo/HER-2-positivo, HER2 puro: RE/RP-negativo/HER2-positivo e Triplo Negativo). Os sítios metastáticos foram agrupados em oito categorias, conforme prevalência: pulmão, ossos, fígado, cérebro, linfonodos, loco regional, mama contralateral e outros. Do total de prontuários, 486 apresentaram progressão da doença, e apenas 282 continham informações sobre o sítio da metástase. Resultados: Foram incluídas no estudo 282 mulheres com neoplasia mamária e idade mediana de 53 (89-26) anos. Tratando-se dos fenótipos moleculares 15,95% (n=45) dos tumores eram Luminal A; 31,21% (n=88) Luminal B; 24,82% (n=70) HER2 híbrido; 10,64% (n=30) HER2 puro e 17,38% (n=49) Triplo Negativo. Ao analisar a associação entre os fenótipos moleculares e metástase cerebral, ver¡f¡cou-se que o subtipo Luminal A apresentou 96% menos chances de progredir em comparação aos fenó-tipos HER2 híbrido (OR: 0,04; p=0,0015; IC: 0,002-0,809) e o Triplo Negativo (OR: 0,04; p=0,0028; IC: 0,002-0,831). Em relação a outras metástases não foram observadas associações entre os fenótipos moleculares, a saber: pulmão (p=0,386), ossos (p=0,183), fígado (p=0,350), linfonodo (p=0,092), loco regional (p=0,958), mama contralateral (p=0,401) e outros sítios (p=0,381). Conclusão: As metástases cerebrais são mais frequentes nos tumores HER2 puro e Triplo Negativo em comparação ao Luminal A, com significância estatística. No entanto em todos os outros sítios de metástases não houve diferença entre os Luminais, HER2 ou Triplo Negativo.



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Artikel online veröffentlicht:
10. Juli 2025

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