Open Access
CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-84
DOI: 10.1055/s-0044-1796712
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TEMÁRIO: TUMORES TGI SUPERIOR

INCORPORAÇÃO DE TAXANO EM QUIMIOTERAPIA PERI-OPERATÓRIA EM PACIENTES COM CÂNCER ESÔFAGOGÁSTRICO LOCALMENTE AVANÇADO

Audrey Cabral Ferreira de Oliveira
1   A.C. CAMARGO CANCER CENTER
,
Ana Caroline Fonseca Alves
1   A.C. CAMARGO CANCER CENTER
,
Felipe José Fernandez Coimbra
1   A.C. CAMARGO CANCER CENTER
,
Wilson Luiz da Costa Junior
1   A.C. CAMARGO CANCER CENTER
,
Celso Abdon Lopes de Mello
1   A.C. CAMARGO CANCER CENTER
,
Tiago Cordeiro Felismino
1   A.C. CAMARGO CANCER CENTER
› Author Affiliations

Introdução: Quimioterapia peri-operatória é considerada modalidade padrão de tratamento de pacientes com adenocarcinoma esôfago-gástrico localmente avançado. Na ASCO 2017, foi apresentado estudo que demonstrou superioridade de esquema com incorporação de taxano (FLOT4) quando comparado com esquema padrão (ECF/ECX). Objetivo: Avaliar dados de eficácia e aderência de população real tratado com incorporação de taxano. Método: Análise retrospectiva de pacientes tratados em uma única instituição, através de análise de prontuários. Incluímos pacientes que tinham diagnóstico de adenocarcinoma de transição esôfago-gástrica (TEG) ou estômago e foram submetidos à quimioterapia peri-operatória com esquema contendo taxano. Foram excluídos pacientes com histologias não adenocarcinoma ou com evidência de doença metastática. Resultados: Entre 2007 e 2012, foram identificados 26 pacientes tratados com o regime contendo taxano. O follow-up mediano foi de 77.6 meses. O regime utilizado foi DCF (Docetaxel + Cisplatina + 5-Fluorouracil). Mediana de idade foi 54 anos. 65.4% dos pacientes eram do sexo masculino. Primário gástrico: 17 (65.4%) / TEG: 9 (34.6%). Estadiamento clínico: cT3: 17 (65.4%) / cN+: 19 (73.1%). Subtipo de Lauren: Intestinal: 12 (46.2%) / Difuso: 12 (46.2%). Desta amostra, 23 pacientes (88.5%) foram submetidos à cirurgia. A taxa de resposta patológica completa foi 7.7%. Em relação à aderência, 20 (76.9%) fizeram toda neoadjuvân-cia planejada; 19 (73%) iniciaram adjuvância; 10 (38.4%) concluíram todo tratamento planejado. A sobrevida livre de evento em 3 anos foi 45.5%. A sobrevida global em 3 anos foi 58.8%. Conclusão: Esta análise retrospectiva de pacientes tratados fora de protocolo clínico demonstra resultados compatíveis aos alcançados em ambiente controlado de trial randomizado. A SG em 3 anos e a SLE em 3 anos 58.8% e 45.5% (o estudo FLOT-4 AIO - ASCO 2017 teve SG3a de 57% e SLP3a=46%). A aderência ao tratamento foi similar, com 38.4% da nossa amostra tendo concluído todo o tratamento planejado (FLOT4 AIO 37%).



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Article published online:
10 July 2025

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