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DOI: 10.1055/s-0044-1796721
ANÁLISE DE SOBREVIDA E TAXAS DE RESPOSTA À QUIMIOTERAPIA EM PACIENTES COM NEOPLASIA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL EM UM SERVIÇO DO SUS
Introdução: DTGs compreendem um grupo de doenças raras. Curitiba possui um hospital do SUS como centro de referência para encaminhamento e tratamento de Molas. Os casos de Neoplasias Trofoblásticas Gestacionais são encaminhados ao ambulatório de oncologia clínica, sendo que o tratamento de escolha nas pacientes de baixo risco é esquema com metotrexate intramuscular e ácido folínico via oral, no qual apenas o D1 do ciclo é aplicado no hospital e os demais dias são realizados de forma domiciliar. Objetivo: O objetivo principal deste trabalho foi determinar a Sobrevida Global das pacientes com diagnóstico de Neoplasia Trofoblástica Gestacional atendidas em um hospital do SUS, no período de Janeiro de 1998 a Janeiro de 2014. Os objetivos secundários foram: avaliar a taxa de pacientes com doença persistente após evacuação molar, taxas de resposta aos tratamentos quimioterápicos instituídos e fatores de risco para resistência à quimioterapia de primeira linha nesta amostra de pacientes. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo observacional com avaliação de prontuário clínico em amostra intencional não probabilística. Foram coletados dados de características demográficas, clínicas e laboratoriais. A curva de sobrevida global foi determinada pelo método de Kaplan-Meier. Análises de subgrupos foram realizadas pelos testes de Chi Quadrado, teste exato de Fisher, t de Student e Mann Withney. Resultados: 374 pacientes foram identificadas com diagnóstico de Mola Hidatiforme e, destas, 79 pacientes receberam tratamento quimioterápico por apresentarem doença persistente após curetagem evacuadora. A taxa de persistência foi de 21%. 71 pacientes foram classificadas como de Baixo Risco (89,9%) e 8 pacientes como de Alto Risco (10,1%). A taxa de resposta ao tratamento de primeira linha foi de 70,8%. Um total de 21 pacientes recebeu tratamento de segunda linha, sendo que 12 destas pacientes receberam apenas dactinomicina isolada. A taxa de resposta aos esquemas de segunda linha foi de 85,7% para todos os esquemas e 75% para dactinomicina isolada. Apenas 3 pacientes receberam terceira linha de tratamento, com 100% de taxa de resposta ao esquema EMA-Co. Ocorreu apenas um óbito no período, sendo que a sobrevida global foi de 98,7%. Conclusão: Este estudo demonstrou curva de sobrevida e taxas de respostas satisfatórias, mostrando que o esquema de tratamento com metotrexato domiciliar é factível e que o uso da dactinomicina em segunda-linha de tratamento é uma boa opção.
Publikationsverlauf
Artikel online veröffentlicht:
10. Juli 2025
© 2017. This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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