Open Access
CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-84
DOI: 10.1055/s-0044-1796737
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TEMÁRIO: ONCOLOGIA PEDIÁTRICA

INFLUÊNCIA DE POLIMORFISMOS NO GENE SLCO1B1 NA TOXICIDADE DA TERAPIA DE CONSOLIDAÇÃO EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA DA REGIÃO NORTE DO BRASIL

Darlen Cardoso de Carvalho
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
,
Alayde Vieira Wanderley
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
,
Marianne Rodrigues Fernandes
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
,
Amanda de Nazaré Cohen Lima de Castro
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
,
Luciana Pereira Colares Leitão
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
,
Tatiane Piedade de Souza
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
,
André Salim Khayat
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
,
Paulo Pimentel de Assumpção
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
,
Sidney Emanuel Batista dos Santos
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
,
Ney Pereira Carneiro dos Santos
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
› Author Affiliations

Introdução: O metotrexato (MTX) é um dos principais componentes da quimioterapia da Leucemia Linfoblás-tica Aguda (LLA) sendo administrado principalmente durante a fase de consolidação da terapia da doença. A toxicidade decorrente da quimioterapia com MTX é um dos principais problemas relacionados ao tratamento da LLA. Nesse contexto, o gene SLCO1B1 é um importante transportador de substratos, incluindo MTX, portanto, polimorfismos nesse gene podem ser funcionalmente prejudiciais, associados com a capacidade de transporte reduzida do MTX. Vários estudos vêm associando polimorfismos no gene SLCO1B com toxicidade ao MTX no tratamento da LLA infantil. No entanto, a relação entre esses polimorfismos e a toxicidade da quimioterapia com MTX em pacientes da população da região Norte do Brasil permanece obscura. Objetivo: Buscamos investigar a correlação de três polimorfismos do gene SLCO1B1 (rs2306283, rs4149015 e rs4149056) com a toxicidade grave durante a terapia de consolidação da LLA infantil em pacientes da região Norte do Brasil. Método: Incluímos no estudo 121 pacientes diagnosticados para LLA-B entre os anos de 2006 e 2016 em dois hospitais públicos referência no tratamento de câncer infantil (Hospital Ophir Loyola, e Hospital Oncológico Infantil Octavio Lobo). O tratamento dos pacientes foi realizado de acordo com protocolo BFM-2002. As toxicidades foram classificadas de acordo com o NCI Common Toxicity Criteria v.4.0. O DNA genô-mico foi extraído do sangue periférico dos pacientes, utilizando o Kit comercial Biopur Kit. A genotipagem dos polimorfismos foi realizada utilizando a tecnologia TaqMan OpenArray Genotyping, no equipamento QuantStudio☐ 12K Flex Real-Time PCR System. Todas as análises estatísticas foram realizadas com o pacote R v.3.4.0. O teste de Qui-quadrado ou Fisher foi utilizado para as análises. Um p valor ≤ 0,05 foi considerado como significante. Resultados: Os três polimorfismos do gene SLCO1B1 foram investigados para 10 diferentes toxicidades específicas na terapia da LLA. O polimorfismo rs4149015 não foi associado a nenhuma das toxicidades investigadas. O polimorfismo rs2306283 foi significativamente associado à neutropenia (p=0,03; OR=0,88), IVAS (p=0,04; OR=1,16) e convulsões (p=0,04; OR=1,11). O polimorfismo rs414956 foi associado à pneumonia (p=0,02; OR=I,O9). Conclusão: Sugerimos que os polimorfismos rs23O6283 e rs4l4956 do gene SLCO1B1 podem ser importantes para prever toxicidade grave na terapia de consolidação da LLA infantil.



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Article published online:
10 July 2025

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