Open Access
CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-84
DOI: 10.1055/s-0044-1796752
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TEMÁRIO: TUMORES TGI INFERIOR (COLON / RETO / ÂNUS)

USO DE REGORAFENIBE EM PTS COM CÂNCER COLORRETAL METASTÁTICO (CCRM) PREVIAMENTE TRATADOS COM BEVACIZUMABE OU AFLIBERCEPT: EXPERIÊNCIA CLÍNICA UNIINSTITUCIONAL

Rodrigo Nogueira Fogace
1   FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO DE SÃO PAULO
,
Luiz Antonio de Senna Leite
1   FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO DE SÃO PAULO
,
Daniela Ribeiro Nebuloni Nagy
1   FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO DE SÃO PAULO
,
Giovanni Mendonça Bariani
1   FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO DE SÃO PAULO
,
Fernanda Cunha Capareli
1   FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO DE SÃO PAULO
,
Paulo Marcelo Gehm Hoff
1   FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO DE SÃO PAULO
,
Rachel Simões Pimenta Riechelmann
1   FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO DE SÃO PAULO
,
Thomás Giollo Rivelli
1   FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO DE SÃO PAULO
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Introdução: A associação com terapias alvo como bevacizumabe (1a e 2a linhas) e aflibercepte (2a linha) trouxe ganho em sobrevida global (SG) para pacientes (pts) com câncer colorretal metastático CCRm. Mais recentemente o regorafenibe, outro anti-angiogênico, também demonstrou ganho em SG em pts politratados. Objetivo: Avaliar os resultados de pts tratados com regorafenibe e a relação deste com o tipo de antiangiogênico prévio, divididos em dois grupos: (A) aflibercepte e (B) bevacizumabe. Metodos Estudo retrospectivo de pts com CCRm tratados com regorafenibe em programa de acesso expandido. Resultados: Foram incluídos 25 pts, 15 receberam bevacizumabe (grupo B) e 10 aflibercepte (grupo A). A mediana de idade para o grupo A foi de 56,2 anos e 53,3 no grupo B. A maioria dos pts apresentava adenocarcinoma de colon e todos apresentavam ECOG 0/1. No grupo A, 30% dos pts eram RAS selvagem, sendo 40% no grupo B. No grupo aflibercepte, o regorafenibe foi realizado entre 2a e 4a linhas de tratamento, e no grupo bevacizumabe, entre 3a e 7a linha. Cerca de 70% dos pts grupo A receberam linhas adicionais após progressão ao regorafenibe vs 40% no grupo B. A maioria dos pts apresentou como melhor resposta doença estável por RECIST (em ambos os grupos), mas 40% grupo A e 34% grupo apresentaram cavitação das lesões. No grupo B a presença de escavação associou-se a sobrevida prolongada. (9,86 meses vs. 5,13 meses). A sobrevida global mediana no grupo A foi de 8,15 contra 5,5 meses no grupo B. No grupo A, as toxicidades graus 2 e 3 foram de 90% e 20%, respectivamente. No grupo B, as toxicidades grau 2 e 3 foram de 80% e 13%, respectivamente. Fadiga, reação mão-pé-pele, elevação de enzimas hepáticas e hipertensão arterial foram os eventos adversos mais comuns relacionados a regorafenibe. Conclusão: Nesta série retrospectiva, a sobrevida mediana do grupo bevacizumabe foi semelhante aos dados do estudo CORRECT. No grupo aflibercepte, a sobrevida mediana foi numericamente maior. Porém, este dado deve ser explorado em estudos futuros, pois esta diferença pode ser atribuída a viés de seleção. O perfil de toxicidade foi semelhante ao da literatura, exceto pelo fato dos pts não apresentarem diarreia, que foi um efeito adverso comum no estudo CORRECT.



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Artikel online veröffentlicht:
10. Juli 2025

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