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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-84
DOI: 10.1055/s-0044-1796795
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TEMÁRIO: PESQUISA CLÍNICA

PREVALÊNCIA DA EXPRESSÃO DE PD-L1 EM PACIENTES CÂNCER DE PULMÃO METASTÁTICO: EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO DE PESQUISA CLÍNICA NO BRASIL

Authors

  • Ana Caroline Zimmer Gelatti

    1   HOSPITAL CÂNCER MÃE DE DEUS CENTRO DE PESQUISA ONCOLOGIA HOSPITAL SÃO LUCAS
  • Amanda da Rocha

    1   HOSPITAL CÂNCER MÃE DE DEUS CENTRO DE PESQUISA ONCOLOGIA HOSPITAL SÃO LUCAS
  • Fernanda Bohns Pruski Ramos

    1   HOSPITAL CÂNCER MÃE DE DEUS CENTRO DE PESQUISA ONCOLOGIA HOSPITAL SÃO LUCAS
  • Silvana Zanettin

    1   HOSPITAL CÂNCER MÃE DE DEUS CENTRO DE PESQUISA ONCOLOGIA HOSPITAL SÃO LUCAS
  • Gustavo Werutsky

    1   HOSPITAL CÂNCER MÃE DE DEUS CENTRO DE PESQUISA ONCOLOGIA HOSPITAL SÃO LUCAS
  • Carlos Henrique Escosteghy Barrios

    1   HOSPITAL CÂNCER MÃE DE DEUS CENTRO DE PESQUISA ONCOLOGIA HOSPITAL SÃO LUCAS

Introdução: A imunoterapia revolucionou o tratamento do câncer de pulmão não pequenas células. A identificação da expressão de PD-L1 nestes tumores é pré-requisito para tratamento com alguns imunoterápicos e em outros casos sua positividade tem valor preditivo. Aproximadamente 45% dos pacientes com câncer de pulmão expressam PD-L1 na célula tumoral. Entretanto, não dispomos de dados sobre a expressão de PD-L1 em pacientes brasileiros, nem mesmo da correlação da expressão com outras alterações moleculares. Objetivo: Descrever a proporção de expressão de PD-L1 em pacientes com câncer de pulmão triados em protocolos de pesquisa clínica com imunoterapia. Método: Estudo retrospectivo que incluiu pacientes com diagnóstico de câncer de pulmão avançado/metastático triados para tratamento em protocolo de pesquisa clínica com imunoterapia no Centro de Pesquisa em Oncologia do Hospital São Lucas da PUC/RS, no período de 2015 a 2017. Dados clínicos e do status de PD-L1 foram coletados do prontuário médico dos pacientes. Para análise dos dados foi utilizado SAS versão 9.4, e os testes estatísticos foram qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher. Resultados: Um total de 99 pacientes foram incluídos, destes 62,6% (62/99) eram masculinos e 82,8% (77/93) apresentavam histórico de tagabismo. Do total de pacientes, 67,7% apresentaram histologia do tipo adenocarcinoma, 21,2% carcinoma escamoso, e 11,1% pequenas células. Na população analisada, 46% (23/50) apresentaram PD-L1 positivo, 10% (6/60) mutação de EGFR (Cobas) e 3,6% (2/55) dos pacientes apresentaram translocação de ALK (IHQ). Destes 45% (45/99) foram randomizados e 53,3% (24) foram alocados para o braço de imunoterapia. De 39 pacientes avaliáveis, 5,1% apresentaram teste de PD-L1 e EGFR positivos. 66,7% dos pacientes EGFR positivos também apresentaram PD-L1+, porém não foi encontrada associação estatística. Quanto a histologia, 34% dos adenocarcinomas e 12% de carcinoma epidermóide expressaram PD-L1. Não houve associação quanto a expressão de PD-L1 e hisologia, gênero ou mutação de EGFR ou ALK. Conclusão: Este foi o primeiro estudo que avaliou a expressão de PD-L1 num Centro de Pesquisa Clínica no Brasil e sugere uma proporção de positividade similar ao da literatura. Parte dos pacientes com expressão de PD-L1 apresentam outras alterações moleculares passíveis de tratamento alvo.



Publikationsverlauf

Artikel online veröffentlicht:
10. Juli 2025

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