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DOI: 10.1055/s-0044-1796795
PREVALÊNCIA DA EXPRESSÃO DE PD-L1 EM PACIENTES CÂNCER DE PULMÃO METASTÁTICO: EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO DE PESQUISA CLÍNICA NO BRASIL
Authors
Introdução: A imunoterapia revolucionou o tratamento do câncer de pulmão não pequenas células. A identificação da expressão de PD-L1 nestes tumores é pré-requisito para tratamento com alguns imunoterápicos e em outros casos sua positividade tem valor preditivo. Aproximadamente 45% dos pacientes com câncer de pulmão expressam PD-L1 na célula tumoral. Entretanto, não dispomos de dados sobre a expressão de PD-L1 em pacientes brasileiros, nem mesmo da correlação da expressão com outras alterações moleculares. Objetivo: Descrever a proporção de expressão de PD-L1 em pacientes com câncer de pulmão triados em protocolos de pesquisa clínica com imunoterapia. Método: Estudo retrospectivo que incluiu pacientes com diagnóstico de câncer de pulmão avançado/metastático triados para tratamento em protocolo de pesquisa clínica com imunoterapia no Centro de Pesquisa em Oncologia do Hospital São Lucas da PUC/RS, no período de 2015 a 2017. Dados clínicos e do status de PD-L1 foram coletados do prontuário médico dos pacientes. Para análise dos dados foi utilizado SAS versão 9.4, e os testes estatísticos foram qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher. Resultados: Um total de 99 pacientes foram incluídos, destes 62,6% (62/99) eram masculinos e 82,8% (77/93) apresentavam histórico de tagabismo. Do total de pacientes, 67,7% apresentaram histologia do tipo adenocarcinoma, 21,2% carcinoma escamoso, e 11,1% pequenas células. Na população analisada, 46% (23/50) apresentaram PD-L1 positivo, 10% (6/60) mutação de EGFR (Cobas) e 3,6% (2/55) dos pacientes apresentaram translocação de ALK (IHQ). Destes 45% (45/99) foram randomizados e 53,3% (24) foram alocados para o braço de imunoterapia. De 39 pacientes avaliáveis, 5,1% apresentaram teste de PD-L1 e EGFR positivos. 66,7% dos pacientes EGFR positivos também apresentaram PD-L1+, porém não foi encontrada associação estatística. Quanto a histologia, 34% dos adenocarcinomas e 12% de carcinoma epidermóide expressaram PD-L1. Não houve associação quanto a expressão de PD-L1 e hisologia, gênero ou mutação de EGFR ou ALK. Conclusão: Este foi o primeiro estudo que avaliou a expressão de PD-L1 num Centro de Pesquisa Clínica no Brasil e sugere uma proporção de positividade similar ao da literatura. Parte dos pacientes com expressão de PD-L1 apresentam outras alterações moleculares passíveis de tratamento alvo.
Publikationsverlauf
Artikel online veröffentlicht:
10. Juli 2025
© 2017. This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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