Open Access
CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-84
DOI: 10.1055/s-0044-1796809
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TEMÁRIO: TUMORES DE MAMA

ANÁLISE DA CARDIOTOXICIDADE EM PACIENTES EM USO DE TRASTUZUMAB

Angela Dasenbrock
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Elisa Daniele Gaio
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Tabatha Nakakogue
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Fernanda Janones Manfredinho
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Mariana Suemy Kiara
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Ana Claudia Buiar
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Nils Gunnar Skare
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Larissa Maria Macedo
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Aline Mitie Yonekura
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Janaina Marques
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
› Author Affiliations

Introdução: O anticorpo monoclonal Trastuzumab é utilizado no tratamento paliativo e no cenário neoadjuvante/adjuvante de pacientes com câncer de mama com superexpressão do HER2. Seu pontecial efeito deletério na função cardíaca é conhecido e apesar de ser considerado potencialmente reversível, pode ocasionar insuficiência cardíaca grave. A incidência na literatura é de 7,5% (IC 95%; 4,2-13,1%) para diminuição da FE e de 1,9% (IC 95% 1,0-3,8%) para IC sintomática. Objetivo: Análise da incidência de cardiotoxicidade em pacientes em uso de Trastuzumab no ano de 2016 em um centro oncológico. Método: Avaliação dos critérios clínicos para insuficiência cardíaca e resultados de ecocardiogramas nas pacientes em uso de Trastuzumab no ano de 2016 em nossa instituição. Resultados: Foram analisadas 69 pacientes em uso de Trastuzumab no ano de 2016, destas 41 pacientes (59, 42%) neoadjuvância/adjuvância e 28 (40,57%) no contexto metástico. Das pacientes em neoadjuvância/adjuvância média de ciclos foi de 12 ciclos – das 41 pacientes analisadas 18 terminaram tratamento, 6 terminaram neoadjuvância e as demais estão em adjuvancia – deste grupo 5 pacientes apresentaram cardiotoxicidade, 12,2% com queda de fração de ejeção e 7,3% com IC sintomática – sendo 3 sintomáticas e com necessidade de interrupção da adjuvância e sem recuperação de FE para retorno do Herceptin – todas utilizaram doxorrubicina 360mg/m2 na neoadjuvância, nenhuma com HAS ou DM, e 2 assintomáticas com queda de FE – uma delas já retornou Herceptin sem intercorrências. No grupo metástatico 5 pacientes apresentaram cardiotoxicidade, 21,4% queda de fração de ejeção e 3,6% com IC sintomática – sendo somente uma sintomática sem comorbidades e havia realizado doxorrubicina 360mg/m2 em 2013; as demais encontravam-se assintomáticas, tendo todas realizado entre 300 e 360mg/m2 de doxorrubicina previamente, somente uma paciente hipertensa e obesa – todas as 5 pacientes retomaram trastuzumab sem intercorrências. Conclusão: a avaliação adequadas desta pacientes e a suspensão da droga deve ser instituída para uma possível recuperação funcional. Método: para detecção precoce desta disfunção cardíaca causada pelo transtuzumab ainda é estuda para auxiliar na prática clínica. E reconhecer os fatores de riscos alerta para o seguimento periódico das pacientes.



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Article published online:
10 July 2025

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