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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-233
DOI: 10.1055/s-0044-1796884
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TEMÁRIO: TUMORES COLORETAIS E CANAL ANAL

A EXENTERAÇÃO PÉLVICA PARA TUMORES DE RETO É SEGURA PARA PACIENTES PALIATIVOS ?

Tiago Santoro Bezerra
1   A.C. CAMARGO CANCER CENTER
,
Samuel Aguiar Junior
1   A.C. CAMARGO CANCER CENTER
,
Ademar Lopes
1   A.C. CAMARGO CANCER CENTER
,
Paulo Roberto Stevanato
1   A.C. CAMARGO CANCER CENTER
,
Ranyel Matheus Spencer Spencer
1   A.C. CAMARGO CANCER CENTER
› Author Affiliations

Introdução: A incidência do câncer colorretal permanece alta, com uma estimativa de 30.140 casos novos casos por ano e responsável por 13.344 mortes anualmente. Dos pacientes que são submetidos à cirurgia radical por câncer retal, cerca de 33% vão apresentar recidiva locorregional e desses, cerca de 50% vão apresentar recidiva local exclusiva A muito pouco na literatura em relação a taxas de complicação e mortalidade em se tratando de pacientes metastáticos e ou com indicação paliativa, sendo geralmente critérios de exclusão. A cirurgia paliativa tem sua indicação para tentar melhorar a qualidade de vida do paciente visto que muitas vezes recidiva pélvica e seus sintomas (infecção, fistula, dor e sangramento) são de difícil manejo clinico. Objetivo: comparar a morbimortalidade dos pacientes com indicação curativa com aqueles de indicação paliativa de paciente submetidos a exenteração pélvica como modalidade terapêutica. Método: É um estudo observacional longitudinal retrospectivo tipo corte em pacientes submetidos à exenteração pélvica como tratamento de carcinoma de reto localmente avançado ou recidivado em uma única instituição no período de 2000 a junho de 2013 Resultados: foram identificados 104 pacientes submetidos a exenteração pélvica sendo em 82%(86) das cirurgias a intenção foi curativa e em 18%(17) em caráter paliativo, Pacientes cujo intuído paliativo exclusivo apresentaram um percentual maior de complicações graves (45% vs 53%), porém essa diferença não foi estatística, não sendo um fator preditivo de complicação grave nesse estudo (que foram - quimioterapia prévia ASA 3/4 e hemotranfusão) . E como era de se esperar esses pacientes apresentaram uma sobrevida reservada de 10,625 meses contra 48.553 da série apresentando um risco relativo de 3.3654 (intervalo de confiança 1,459 7,763) com p de 0,0026. Conclusão: Apesar do prognostico reservado desses pacientes como se trata de uma cirurgia para alivio de sintomas ela pode ser realizada com taxas de complicações similares aos pacientes curativos.



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10 July 2025

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