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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-233
DOI: 10.1055/s-0044-1796936
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TEMÁRIO: TUMORES COLORETAIS E CANAL ANAL

ADENOCARCINOMA DE SIGMÓIDE SINCRÔNICO COM LEIOMIOMA GIGANTE DE SIGMÓIDE – RARA CAUSA DE MASSA PÉLVICA SINTOMÁTICA MIMETIZANDO TUMOR DE KRUKENBERG

Pedro Henrique Mendes Figueiredo
1   INSTITUTO DE ONCOLOGIA SANTA PAULA
,
Sérgio Dias do Couto Netto
1   INSTITUTO DE ONCOLOGIA SANTA PAULA
,
Eduardo Petribu Faria
1   INSTITUTO DE ONCOLOGIA SANTA PAULA
,
Andrea Schiavinato Jafelicci
1   INSTITUTO DE ONCOLOGIA SANTA PAULA
,
Ângela Flávia Logullo Waitzberg
1   INSTITUTO DE ONCOLOGIA SANTA PAULA
,
Frederico José Ribeiro Teixeira Júnior
1   INSTITUTO DE ONCOLOGIA SANTA PAULA
,
André Luís de Freitas Perina
1   INSTITUTO DE ONCOLOGIA SANTA PAULA
,
Guilherme Stelko Pereira
1   INSTITUTO DE ONCOLOGIA SANTA PAULA
› Author Affiliations

Apresentação do caso: Paciente feminina de 42 anos, previamente assintomática e sem comorbidades, encaminhada para avaliação de massa pélvica de origem a esclarecer e anemia importante. Sem história familiar de neoplasias. Foi investigada com exames de imagem (tomografias e ressonância) e endoscópicos (EDA e colonoscopia), com diagnóstico de adenocarcinoma moderadamente diferenciado de sigmóide. Devido ao diagnóstico endoscópico e achado de imagem sugerindo tumoração anexial, inicialmente foi interpretado como um tumor primário de sigmóide com metástase ovariana sincrônica ao diagnóstico. Possuía marcadores discretamente elevados (CEA em torno de 9, CA 125 e CA 19-9 normais). Demais exames de imagem sem evidência de doença a distância. Foi optado pela realização de cirurgia por se tratar de massa volumosa que impedia a passagem do aparelho de colonoscopia. Durante o procedimento foi realizada exenteração pélvica posterior em monobloco e durante a congelação foi informado pela patologista assistente que a massa pélvica tinha origem na parede do sigmóide e origem estromal. Após resultado da patologia final com IHQ, tratava-se de um adenocarcinoma moderadamente diferenciado com invasão até muscular sincrônico a um leiomioma gigante de sigmóide (confirmado por IHQ), com 0/31 linfonodo dissecados. A paciente não foi submetida a terapia sistêmica adjuvante e encontra-se bem, sem evidência de doença após 18 meses da cirurgia. Embora raros, leiomiomas de origem no cólon e reto podem ser responsáveis com sintomatologia abdominal importante e mimetizar outras causas de massas pélvicas volumosas. No presente caso, a paciente obteve o diagnóstico do tumor maligno de sigmóide como um achado durante investigação da massa pélvica. O que possivelmente poderia ter se prolongado, já que a mesma não possui sintomas e nem história familiar que a motivariam a procurar assistência médica



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Article published online:
10 July 2025

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