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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2019; 15
DOI: 10.1055/s-0044-1798172
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TEMÁRIO: TÉCNICOS EM RADIOTERAPIA (SUBMISSÃO PARA O XVI ENCONTRO DE TÉCNICOS EM RADIOTERAPIA)

VARIAÇÃO ENTRE AS IMAGENS PLANARES E VOLUMÉTRICAS EM RADIOTERAPIA DE CRÂNIO

Authors

  • Adriani Aparecida De Freitas Martins

    1   Hospital Alemão Oswaldo Cruz
  • Yara Boaventura da Silva

    1   Hospital Alemão Oswaldo Cruz
  • Sandra Regina de Oliveira Borges

    1   Hospital Alemão Oswaldo Cruz

A irradiação do crânio é utilizada no tratamento de tumores primários e lesões metastáticas cerebrais. Os planejamentos tridimensionais com técnica conformada ou intensidade de dose modulada e radiocirurgia podem ser indicados para o tratamento. Para o planejamento a moldagem do crânio precede a tomografia e garante a imobilização e a reprodutibilidade diária do tratamento. Dentre os avanços na radioterapia, a Radioterapia Guiada por Imagem possibilita a avaliação da imagem da área planejada antes da entrega de dose, permite visualizar as imagens anatômicas do paciente no instante que antecede ao tratamento e possibilita a correção automática da área de tratamento por meio de referências anatômicas ou órgãos. Essas imagens podem ser planar e/ou volumétricas e obtidas por kilovoltagem ou megavoltagem. Em nosso serviço dispomos do sistema de aquisição de imagem On-board Imaging (OBI) e todos os pacientes fazem imagens planares e volumétricas. No entanto, passamos a nos questionar se são necessários as imagens planar e volumétrica para localização do crânio, considerando-se que o molde do crânio garante a imobilização da área e que o cérebro não é um órgão móvel. Esse trabalho objetivou verificar a variação nas coordenadas (vertical, longitudinal e lateral) entre a imagem planar e volumétrica em irradiação do crânio. Trata-se de estudo retrospectivo de pacientes que irradiaram crânio num serviço de radioterapia no Acelerador Linear 21 EX da Varian no período de junho de 2016 a junho de 2019. Incluíram-se pacientes com câncer primário cerebral e com metástases cerebrais tratados com técnica conformacional ou intensidade de dose modulada com fracionamento convencional ou hipofracionada. Coletou-se os dados do prontuário eletrônico no Sistema Aria e transferidos para planilha Excel e submetidos à análise estatística. A população do estudo constituiu-se de 60 pacientes, sendo 53% do sexo feminino e 47% do sexo masculino, 45% deles tinham entre 41 e 60 anos de idade e 52% tinham tumor primário e 48% tinham lesões metastáticas. Avaliou-se 357 imagens planares e 357 imagens volumétricas. Observou-se em 96% das vezes que a diferença entre as imagens foi de 0, 1 a 0,2 mm em alguma coordenada e em 4% das vezes entre 0,3 e 0,4 mm. O recurso de imagem para avaliação em tempo real do posicionamento do paciente garante a precisão da área de tratamento. Na irradiação do crânio os resultados sugerem que a imagem planar é suficiente para localização da área planejada.



Publikationsverlauf

Artikel online veröffentlicht:
23. Oktober 2019

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Bibliographical Record
Adriani Aparecida De Freitas Martins, Yara Boaventura da Silva, Sandra Regina de Oliveira Borges. VARIAÇÃO ENTRE AS IMAGENS PLANARES E VOLUMÉTRICAS EM RADIOTERAPIA DE CRÂNIO. Brazilian Journal of Oncology 2019; 15.
DOI: 10.1055/s-0044-1798172