Agradeço sinceramente a oportunidade de responder às críticas construtivas que foram
levantadas em relação ao nosso trabalho intitulado "Comparison between Fixation with
Smooth Kirschner Wire and Cannulated Screws in Displaced Fractures of the Lateral
Humeral Condyle in Children", e gostaria de expressar meu agradecimento pelo tempo
e atenção dedicados à revisão de nosso trabalho. Levamos em consideração cada um dos
pontos levantados e, após uma análise minuciosa, desejamos fornecer uma resposta detalhada
a cada uma das observações:
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Uso exclusivo da classificação de Weiss: Acolhemos a sugestão de considerar a integração
de outras classificações, como Milch e Jacob, para fornecer uma perspectiva mais completa
sobre as fraturas laterais do côndilo do úmero. Concordamos que uma combinação de
classificações poderia enriquecer nosso trabalho e permitir um melhor entendimento
da anatomia, desvio e resultados dessas fraturas.[1]
[2] Em pesquisas futuras, nos esforçaremos para incorporar múltiplas classificações
para uma análise mais completa.
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Ausência de uso de radiografias oblíquas internas (IOR): Agradecemos sua recomendação
de usar radiografias oblíquas internas para medir o deslocamento das fraturas do côndilo
lateral. Entendemos que essa visão poderia fornecer informações adicionais[3] e uma avaliação mais precisa do deslocamento,[4] e estamos comprometidos em incluí-la em estudos futuros para melhorar a confiabilidade
de nossos resultados.
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Escolha do tratamento para as fraturas de Weiss tipo II: Reconhecemos a relevância
de sua pergunta sobre por que optamos por realizar a redução aberta em certos casos
de fraturas de Weiss tipo II que, de acordo com estudos anteriores, poderiam ter sido
tratadas com redução fechada e fixação percutânea (PRCR). Infelizmente, nesses casos,
houve fatores específicos que necessitaram de uma abordagem cirúrgica mais invasiva,
como o tempo de evolução e a não obtenção da redução após a tentativa de manipulação
pré-operatória.[5] No entanto, entendemos a importância de sempre considerar as opções de tratamento
menos invasivas e certamente justificaremos nossas decisões em futuras publicações.
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Avaliação da integridade da cartilagem articular: Agradecemos a referência a estudos
que utilizaram artrogramas ou ultrassom para avaliar a integridade da cartilagem articular
em fraturas do côndilo lateral.[1]
[6] Reconhecemos o valor dessas informações na tomada de decisão clínica e em estudos
futuros, e nos esforçaremos para incluir essas avaliações para determinar as opções
de tratamento mais apropriadas com base na integridade da cartilagem articular.
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Inconsistências no estudo: Agradecemos que você aponte essas inconsistências em nosso
trabalho. Reconhecemos que clareza e transparência são fundamentais em qualquer investigação
e pedimos desculpas por discrepâncias na descrição de nossa metodologia. Em publicações
futuras, garantiremos que fornecemos uma descrição clara e consistente do desenho
do nosso estudo e da tomada de decisões relacionadas ao tratamento.
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Avaliação do resultado funcional e complicações: Levamos em consideração sua sugestão
de incluir dados mais detalhados sobre a amplitude de movimento observada e o tempo
necessário para que a função se recupere totalmente.[7]
[8] Entendemos a importância de avaliar o resultado funcional a longo prazo e a incidência
de complicações e nos esforçaremos para fornecer informações mais completas em publicações
futuras.
Em resumo, acolhemos sinceramente suas críticas e sugestões, pois elas nos permitem
melhorar a qualidade e a relevância de nossa pesquisa. Tomamos nota de cada ponto
e estamos comprometidos em abordá-los em pesquisas futuras para fortalecer a base
de conhecimento no campo das fraturas laterais do côndilo do úmero. Agradecemos novamente
por seu tempo e consideração, e esperamos que nossas futuras publicações sejam de
maior valor para a comunidade científica e leitores da Revista Brasileira de Ortopedia.