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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-84
DOI: 10.1055/s-0044-1796717
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TEMÁRIO: CUIDADOS PALIATIVOS

DOR NA VIGÊNCIA DE QUIMIOTERAPIA: SINTOMA POUCO VALORIZADO

Gilson Delgado
1   PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
,
Luis Antonio Pires
1   PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
,
Luciana Buttros de Paula
1   PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
,
Danielli Brussi de Carvalho
1   PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
,
Bruno de Arruda Abdo
1   PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
,
Marilia Akemi Uzuele Takahashi
1   PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
,
Maria Clara Ayres Bernardes
1   PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
,
Ana Carolina Chagas Negrão de Almeida Barros
1   PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
,
Bárbara Lívia Corrêa Serafim
1   PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
,
Victoria Cosentino Ribeiro
1   PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
› Author Affiliations
 

    Introdução: A dor é considerada o quinto sinal de vida. E pacientes oncológicos sofrem de dor, que varia de acordo com a sua localização, grau de evolução e, especialmente, o tipo de tratamento. Um ponto de grande importância e, pouco conhecimento, é essa relação da dor com a vigência da quimioterapia antineoplásica (QT). Objetivo: Avaliar a presença ou ausência de dor em pacientes oncológicos na vigência de QT; e avaliar se há identificação, valorização e controle adequado. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal e quantitativa realizada com 100 pacientes recebendo quimioterapia no serviço de oncologia de um hospital de referência de Sorocaba/SP. Utilizou-se um questionário para caracterização da dor (localização, intensidade, comparação e duração; medidas analgésicas utilizadas); assim como dados sobre a doença (localização, estadiamento e tipo de QT). Foram apresentados resultados em variáveis categóricas e dados numéricos relativos. Resultados: Observou-se maior frequência de pacientes do sexo feminino (76%), com idade entre de 40-60 anos. Prevalecendo o câncer de mama (56%), seguido pelo de trato gastro-intestinal (22%). O tratamento adjuvante ocorreu em 70% dos pacientes. Entre os participantes, 36% referiram dor mesmo com uso de analgésicos, e, destes, 52% referiram que a dor piorou durante a infusão da QT. Em geral, as mulheres apresentaram mais dor do que os homens (42% vs 15%), na maioria de forte intensidade (50% vs 7%). Das mulheres com dor, apenas 16% estavam em uso de opiódes fortes sob orientação médica. As causas da dor durante a QT não puderam ser correlacionadas. Conclusão: Mais de um terço dos pacientes oncológicos estudados apresentaram queixa de dor mal controlada durante a infusão da QT, mostrando que esta queixa tem sido subavaliada ou desvalorizada nas consultas médica de controle.


    No conflict of interest has been declared by the author(s).

    Contato:

    LUCIANA BUTTROS DE PAULA

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    Article published online:
    10 July 2025

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