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DOI: 10.1055/s-0044-1796735
O USO DA FERRAMENTA DE RASTREAMENTO GERIATRICO G-8 E VES-13 NA PRÁTICA DO ONCOLOGISTA CLÍNICO: ESTUDO DE COORTE
Introdução: Há uma necessidade de identificar o indivíduo mais vulnerável e que se beneficie da terapia qui-mioterápica, com menor chance de toxicidade e morte, através da avaliação geriátrica ampla. No entanto, essas avaliações são dispendiosas e demandam muito tempo e acabam não entrando na rotina oncológica. Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar a frequência de pacientes idosos vulneráveis, em tratamento oncológico, detectados através de duas ferramentas de rastreamento G8 e VES-13 e seus desfechos de toxicidade, ajuste e suspensão de dose, internamento e óbito. Método: Estudo de coorte prospectivo com 52 pacientes. Participaram do estudo pacientes acima de 60 anos com diagnóstico confirmado de câncer com indicação de iniciar tratamento quimioterápico. Os pacientes foram submetidos aos questionários de rastreamento geriátrica G-8 e VES-13 antes do tratamento e acompanhados quanto a toxicidade, suspensão, ajuste de dose, adiamento, internamento e óbito. Na ferramenta G-8, o escore ≤ 14 indicava risco geriátrico; no VES-13, o escore ≥3 considerava o paciente vulnerável. Resultado: A média de idade foi de 69 anos (60-85 anos). A ferramenta geriátrica G-8 identificou 36 pacientes (69,2%) com risco geriátrico e a ferramenta VES-13, 17 pacientes (32,6%) vulneráveis. Dos nove pacientes que foram a óbito, todos tinham risco geriátrico pelo questionário G-8, com significância estatística quando comparado aos pacientes sem risco pela mesma escala (p=0,0432). Dos 36 pacientes de risco geriátrico, 21 apresentaram graus de toxicidade 3 e 4 (p=0,0367). Suspensão e ajuste do tratamento não tiveram associação estatística pela escala G-8 com escore ≤14 (p=0,0776 e 0,2979 respectivamente). Dos 17 pacientes que internaram durante o tratamento, 12 foram identificados como vulneráveis pelo questionário VES-13 (p=0,0067). Não houve relação entre óbito e vulnerabilidade pela escala VES-13 (p=0,1327). Foi analisado, também, se havia concordância entre as escalas (G8 e VES13) e não houve concordância entre as duas ferramentas com índice kappa geral de 0,286. Conclusão: A escala G8 mostrou-se associada de forma significativa com óbito, graus de toxicidade 3 e 4 enquanto a escala VES-13 esteve associado com internamento. Apesar disso, não houve concordância entre as duas ferramentas. Portanto, maiores estudos prospectivos são necessários para otimizar e selecionar idosos antes do tratamento oncológico.
Die Autoren geben an, dass kein Interessenkonflikt besteht.
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Artikel online veröffentlicht:
10. Juli 2025
© 2017. This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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