Open Access
CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-84
DOI: 10.1055/s-0044-1796751
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TEMÁRIO: TUMORES TGI INFERIOR (COLON / RETO / ÂNUS)

INFLUÊNCIA DO POLIMORFISMO MIR146A N.60G>C NA SOBREVIDA GLOBAL DE PACIENTES COM CÂNCER COLORRETAL

Jéssica Silva dos Santos
1   UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
,
Gabriella Lucato Zunta
1   UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
,
Carlos Augusto Real Martinez
1   UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
,
Marcelo Lima Ribeiro
1   UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
,
Gustavo Jacob Lourenço
1   UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
,
Manoela Marques Ortega
1   UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
› Author Affiliations
 

    Introdução: O papel do polimorfismo de base única (SNP) miR146a n.60G>C na suscetibilidade e sobrevida global (SG) de pacientes com CCR é controverso. Objetivo: Avaliar a influência do SNP miRI46a n.6OG>C no risco do CCR, nas características do tumor, na expressão do miR146a e na SG. Pacientes e Método: Os genó-tipos do SNP miRI46a n.6OG>C foram identificados em DNA tumoral de 167 pacientes atendidos nos hospitais da USF e da UNICAMP e em leucócitos de 276 controles por meio da RT-PCR. O teste de equilíbrio de Hardy--Weinberg (EHW) verificou a distribuição dos genótipos nos grupos. As diferenças entre os grupos foram avaliadas por meio dos testes de Fisher ou qui-quadrado e regressão logística. O RNA das células do tumor de 29 pacientes foi analisado pela qPCR para avaliar a expressão do miR146a. A SG foi calculada pelo intervalo de tempo entre a data do diagnóstico e a data do óbito ou último segmento. Os tempos de SG foram estimados pelas curvas de Kaplan-Meier e as diferenças entre elas foram analisadas pelo teste de log-rank. O fator prognóstico foi avaliado pela regressão de Cox. Resultados: As amostras de pacientes (P= 0,88) e controles (P= 0,61) estiveram em EHW. Frequência similar dos genótipos GC ou CC foi observada em pacientes com CCR e controles (50,3% vs 50,7%; P= 0,88). Pacientes com os genótipos GC ou CC apresentaram menor expressão do miR146a (média dos níveis de expressão de 0,49 unidades arbitrárias (UAs) vs 1,44 UAs, P= 0,008). A mediana de seguimento dos pacientes foi de 21 meses (variação: 0,1-65,0). Aos 24 meses, os pacientes com tumores localizados no colón ou retossigmóide (66,0% vs 80,2%; P= 0,02) e em estágio avançado (IV) (51,7% vs 76,8%; P< 0,001) apresentaram pior SG quando comparados aos outros. Também, aos 24 meses, a SG foi pior em pacientes com maior expressão do miR146a (54,5% vs. 88,9%; P= 0,01). Após a análise univariada de Cox, o resultado permaneceu significativo (risco relativo (RR): 5,52; P= 0,03). Considerando apenas os pacientes com estágio avançado, a SG, em 24 meses, foi menor naqueles com o genótipo miR146a n.60GG (30,0% vs. 62,0%; P= 0,04) do que os outros. Esse resultado permaneceu significativo na análise univariada de Cox (RR: 2,39; P= 0,05). Conclusão: Os resultados sugerem que o referido polimorfimo não influencia o risco do CCR em nossos pacientes. Entretanto, o genótipo miR146a n.60GG e a maior expressão do miR-146a atuam como fatores de pior prognóstico para pacientes com CCR. Apoio fi-nanceiro: FAPESP


    No conflict of interest has been declared by the author(s).

    Contato:

    JÉSSICA SILVA DOS SANTOS

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    Article published online:
    10 July 2025

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