Open Access
CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-84
DOI: 10.1055/s-0044-1796757
POSTER
TEMÁRIO: TUMORES TGI SUPERIOR

ALTA PREVALÊNCIA DE MUTAÇÕES GERMINATIVAS NO GENE TSC2 EM PACIENTES COM NEOPLASIAS NEUROENDÓCRINAS (NNE)GASTROENTEROPANCREÁTICAS (GEP) SEM TRAÇOS DE ESCLEROSE TUBEROSA

Paula Fontes Asprino
1   HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
,
Rudinei Diogo Marques Linck
1   HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
,
Jonatas Cesar
1   HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
,
Rachel Riechelmann
1   HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
,
Frederico Perego Costa
1   HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
,
Paulo Marcelo Gehm Hoff
1   HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
,
Pedro Alexandre Favoretto Galante
1   HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
,
Anamarian Aranha Camargo
1   HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
,
Jorge Sabbaga
1   HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
› Author Affiliations
 

    Introdução: Neoplasias neuroendócrinas (NNE) são predominantemente consideradas doenças esporádicas, no entanto, entre 5-20% dos casos ocorrem no contexto de síndromes genéticas. Objetivo: Neste trabalho examinamos pacientes não-sindrômicos que apresentavam NNE gastroenteropancreáticas (GEP) em busca de mutações germinativas em genes previamente associados a síndromes que predispõe a NNE. Método: Noventa e três pacientes com qualquer grau de NNE GEP e sem diagnóstico clínico ou molecular de qualquer síndrome ou histórico familiar de câncer foram incluídos neste estudo. O DNA de leucócitos obtidos a partir de sangue periférico foi usado para seqüenciar toda a região codificante dos genes MEN1, RET, VHL, NF1, TSC1 e TSC2. O impacto funcional das variantes “missense” foi analisado por preditores de impacto funcional (SIFT e Polyphen2). Mutações validadas por sequenciamento Sanger, com impacto funcional previsto como deletério e com frequência alélica populacional (MAF) menor que 0,05% (segundo o banco de dados populacional “ExAC”) foram consideradas para as análises subsequentes. Resultados: Foram encontrados 8 (8,6%) pacientes portadores de mutações “missense” no gene TSC2 e 1 (1,1%) em RET, todas preditas como deletérias. O enriquecimento de mutações deletérias foi avaliado por duas abordagens estatísticas independentes e confirmado no gene TSC2. Conclusão: Como conclusão, descrevemos uma alta prevalência de mutações germinativas “missense” deletérias em pacientes com NNE GEP. Estes pacientes são clinicamente indistinguíveis dos demais, sem quaisquer sinais ou sintomas de esclerose tuberosa.


    No conflict of interest has been declared by the author(s).

    Contato:

    PAULA FONTES ASPRINO

    Publication History

    Article published online:
    10 July 2025

    © 2017. This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.

    Thieme Revinter Publicações Ltda.
    Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil