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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-233
DOI: 10.1055/s-0044-1796908
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TEMÁRIO: OUTROS E MISCELÂNIA

A EXPERIÊNCIA DO CIRURGIÃO E A FREQUENCIA SEMANAL DE IMPLANTAÇÃO DE CTI TÊM IMPACTO NAS COMPLICAÇÕES PER E PÓS OPERATÓRIAS

Gustavo Henrique Machado
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER; INSTITUTO DE ONCOLOGIA DO PARANÁ; UNIVERSIDADE POSITIVO; HOSPITAL MARCELINO CHAMPAGNAT
,
Guilherme Cordellini da Silva
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER; INSTITUTO DE ONCOLOGIA DO PARANÁ; UNIVERSIDADE POSITIVO; HOSPITAL MARCELINO CHAMPAGNAT
,
Flávia Coelho Faust
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER; INSTITUTO DE ONCOLOGIA DO PARANÁ; UNIVERSIDADE POSITIVO; HOSPITAL MARCELINO CHAMPAGNAT
,
Fernando Espírito Santo Cruz
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER; INSTITUTO DE ONCOLOGIA DO PARANÁ; UNIVERSIDADE POSITIVO; HOSPITAL MARCELINO CHAMPAGNAT
,
Nathalia Kolb
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER; INSTITUTO DE ONCOLOGIA DO PARANÁ; UNIVERSIDADE POSITIVO; HOSPITAL MARCELINO CHAMPAGNAT
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Audrey Tieko Tsunoda
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER; INSTITUTO DE ONCOLOGIA DO PARANÁ; UNIVERSIDADE POSITIVO; HOSPITAL MARCELINO CHAMPAGNAT
› Author Affiliations
 

    Introdução: Pacientes que necessitam de quimioterapia endovenosa prolongada podem necessitar fazer uso de Cateter Totalmente Implantável (CTI). Contudo, a implantação e manutenção estão sujeitas a complicações. O intervalo entre a implantação e o primeiro uso é controverso na literatura, sendo este intervalo inversamente relacionado ao número de complicações. Ob-jetivo: . Investigar os desafios encontrados pelos cirurgiões na colocação de CTI e as complicações derivadas desse procedimento, caracterizar o perfil dos cirurgiões que realizam o procedimento, indicar as dificuldades para a sua realização e descrever as complicações. Método: s. Estudo quantitativo transversal, em centro único, realizado pela aplicação de um instrumento de coleta de dados incluindo dados do cirurgião, as indicações para a cirurgia, a técnica empregada, possíveis dificuldades, complicações per e pós-operatórias até 30 dias e o intervalo de tempo entre implantação do cateter e início do uso. Resultados:. Amostra composta por 59 questionários, por 17 cirurgiões oncológicos, majoritariamente homens (64%) e tempo médio de formação de 7 anos (70%). 53% realizam a implantação de CTI duas ou mais vezes por semana. O procedimento foi qualificado como fácil em 66% das vezes. Em 27,1% dos procedimentos houve dificuldade, sendo as principais: dificuldade de punção e de progressão da guia. Tempo cirúrgico variou de 30-45min. A técnica de punção fechada foi realizada em 98,3%, do lado direito (84,7%), em veia jugular interna (59,3%), com extremidade em veia cava superior (72,8%), e controle radiológico peroperatório em 91,5%. O número de tentativas de punção foi menor que dois em 69,4%. O tempo entre a implantação e o primeiro uso foi menor que 20 dias (84,7) e sem complicações (96,6%) no uso. Houve complicações imediatas em 13,5% e tardias em 22%. As principais causas imediatas foram: náuseas (25%), pneumotórax(25%) ou lesão arterial(25%); e as tardias foram infecciosas (61,5%). Profissionais que tiveram mais complicações pós operatórias têm de 2 até 7 anos de formação (6 em total de 11), sendo que mais da metade (54%) faz apenas uma aplicação por semana. Conclusão:. Complicações imediatas e tardias na colocação de CTI correspondem a 13% e 22%, respectivamente, nesta série inicial. A experiência (tempo de formação) e o número de procedimentos semanais influenciam na taxa de complicações.


    No conflict of interest has been declared by the author(s).

    Contato:

    AUDREY TIEKO TSUNODA

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    Article published online:
    10 July 2025

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