Open Access
CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-233
DOI: 10.1055/s-0044-1796971
POSTER DIGITAL
TEMÁRIO: TUMORES COLORETAIS E CANAL ANAL

METÁSTASE HEPÁTICA COLORRETAL SINCRÔNICA E BODERLINE: ABORDAGEM TERAPÊUTICA

Taís Menezes Magalhães
1   HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU
,
Renato Morato Zanatto
1   HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU
,
André Medeiros de Carvalho
1   HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU
,
Raul Lázaro de Melo Filho
1   HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU
,
Augusto Ângelo Granado Bottino
1   HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU
,
Daiana Lopes do Nascimento
1   HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU
,
Eduardo Marcucci Pracucho
1   HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU
› Author Affiliations
 

    Apresentação do caso: E. P., mulher, 46anos, admitida em 03/11/2015 com náuseas e distensão abdominal há 6 meses com emagrecimento de 8kg. EF: tumoração palpavel em qsd. Colonoscopia 03/10/2015: lesão vegetante e estenosante em ângulo esplênico. AP:adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado TC 11/11/2015: Lesão expansiva em lobo hepático dir com extensão para segmentos 4A/4B de 14,7 × 19, 3cm; Linfonodomegalia retroperitoneal e epigástrica. CEA-45 e CA125-36 (6/11/2015). PET/CT (23/11/2015): tecido hipermetabólico em topografia de cólon de sigmóide (neoplasia primária), lesão expansiva hepática e linfonodomegalia epigástrica e retroperitoneal. Encaminhada para QT (FOLFIRI). Reavaliação (3° ciclo): CT com redução parcial da lesão hepática (13 x 17cm) e diminuição do CEA-4,0. Realizado embolização do ramo portal direito (12/04/2016) e completado 6 ciclos de FOLFIRI. CT (03/05/2016): hipertrofia S2/S3 hepático (volumetria adequada) e aparecimento de nódulo hepático diminuto no lobo caudado. Laparotomia: congelação dos linfonodos retroperitoneais e tronco celíaco - negativos; procedido cirurgia sincrônica do cólon e do fígado (20/06/2016): sigmoidectomia com anastomose primária e trissegmentectomia hepática direita ampliada para caudado. AP: Adenocarcinoma tubular hepático de 8, 9cm e ML. Adenocarcinoma tubular de cólon de 1,2cm, ML. Metástase de adenocarcinoma em 1/5 linfonodos. ypT3N1M1a (IVa). QT adjuvante com 6 ciclos de FOLFOX. Discussão: O avanço nas técnicas cirúrgicas do câncer colorretal e o aparecimento de esquemas quimioterápicos mais eficientes no tratamento das metástases hepáticas tem mostrado um ganho expressivo na sobrevida dos pacientes. No início a preocupação maior quanto a contraindicação da ressecção dos nódulos hepáticos baseava-se na quantidade e localização dos mesmos. Atualmente se prioriza cirurgia poupadora de parênquima hepático, assim como volume do fígado residual com boa perfusão e drenagem. Deste modo, tem-se optado por estratégias tais como embolização ou ligadura do ramo portal. Esse procedimento promove uma redistribuição do fluxo portal intra hepático, o que reduz o risco de insuficiência hepática pós--op. No caso apresentado houve aumento do fígado remanescente em virtude da embolização portal, o que possibilitou a ressecção cirúrgica. Comentários finais: Atualmente a paciente encontra-se em seguimento há 13 meses sem evidência de recidiva.


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    TAIS MENEZES MAGALHÃES

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    Article published online:
    10 July 2025

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