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DOI: 10.1055/s-0044-1796971
METÁSTASE HEPÁTICA COLORRETAL SINCRÔNICA E BODERLINE: ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Apresentação do caso: E. P., mulher, 46anos, admitida em 03/11/2015 com náuseas e distensão abdominal há 6 meses com emagrecimento de 8kg. EF: tumoração palpavel em qsd. Colonoscopia 03/10/2015: lesão vegetante e estenosante em ângulo esplênico. AP:adenocarcinoma tubular moderadamente diferenciado TC 11/11/2015: Lesão expansiva em lobo hepático dir com extensão para segmentos 4A/4B de 14,7 × 19, 3cm; Linfonodomegalia retroperitoneal e epigástrica. CEA-45 e CA125-36 (6/11/2015). PET/CT (23/11/2015): tecido hipermetabólico em topografia de cólon de sigmóide (neoplasia primária), lesão expansiva hepática e linfonodomegalia epigástrica e retroperitoneal. Encaminhada para QT (FOLFIRI). Reavaliação (3° ciclo): CT com redução parcial da lesão hepática (13 x 17cm) e diminuição do CEA-4,0. Realizado embolização do ramo portal direito (12/04/2016) e completado 6 ciclos de FOLFIRI. CT (03/05/2016): hipertrofia S2/S3 hepático (volumetria adequada) e aparecimento de nódulo hepático diminuto no lobo caudado. Laparotomia: congelação dos linfonodos retroperitoneais e tronco celíaco - negativos; procedido cirurgia sincrônica do cólon e do fígado (20/06/2016): sigmoidectomia com anastomose primária e trissegmentectomia hepática direita ampliada para caudado. AP: Adenocarcinoma tubular hepático de 8, 9cm e ML. Adenocarcinoma tubular de cólon de 1,2cm, ML. Metástase de adenocarcinoma em 1/5 linfonodos. ypT3N1M1a (IVa). QT adjuvante com 6 ciclos de FOLFOX. Discussão: O avanço nas técnicas cirúrgicas do câncer colorretal e o aparecimento de esquemas quimioterápicos mais eficientes no tratamento das metástases hepáticas tem mostrado um ganho expressivo na sobrevida dos pacientes. No início a preocupação maior quanto a contraindicação da ressecção dos nódulos hepáticos baseava-se na quantidade e localização dos mesmos. Atualmente se prioriza cirurgia poupadora de parênquima hepático, assim como volume do fígado residual com boa perfusão e drenagem. Deste modo, tem-se optado por estratégias tais como embolização ou ligadura do ramo portal. Esse procedimento promove uma redistribuição do fluxo portal intra hepático, o que reduz o risco de insuficiência hepática pós--op. No caso apresentado houve aumento do fígado remanescente em virtude da embolização portal, o que possibilitou a ressecção cirúrgica. Comentários finais: Atualmente a paciente encontra-se em seguimento há 13 meses sem evidência de recidiva.
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10 July 2025
© 2017. This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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