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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-233
DOI: 10.1055/s-0044-1796985
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TEMÁRIO: OUTROS E MISCELÂNIA

ANÁLISE DE 52 PACIENTES COM TUMOR DE PAREDE TORÁCICA SUBMETIDOS A TRATAMENTO CIRÚRGICO EM UM HOSPITAL ONCOLÓGICO DO SUL DO PAÍS

Tariane Friedrich Foiato
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Jessica Takaki
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Gerardo Cristino Gavarette Valladares
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Vitor Arce Cathcart Ferreira
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Bruno Rafael Kunz Bereza
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Tauana Karoline Friedrich Foiato
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Anne Karoline Groth
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Maria Cecilia Closs Ono
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Alfredo Benjamin Duarte da Silva
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
,
Vinícius Basso Preti
1   HOSPITAL ERASTO GAERTNER
› Author Affiliations
 

    Introdução: Os tumores primários da parede torácica são raros, apresentam origens variadas. A manifestação clínica é inespecífica, a principal queixa é a dor, mas geralmente é vaga e não caracteriza um tipo ou local específico e isso compromete o diagnóstico precoce. O tratamento dos tumores da parede torácica é cirúrgico na maioria dos casos, com ressecção ampla. Objetivo: avaliar resultados cirúrgicos e oncológicos de pacientes com tumor de parede torácica submetidos à toracectomia. Método: Estudo retrospectivo de 52 pacientes com tumor de parede torácica tratados com toracectomia entre os períodos de 1998 à 2013. Resultados: A média de idade dos pacientes do estudo foi de 39, 8 anos, sendo em sua maioria do sexo masculino com 58%. Os tipos histológicos mais encontrados foram lipoma, osteossarcoma, Schwanomma e teratoma imaturo, cada um apresentando 3 casos. A principal modalidade de tratamento aplicada foi a cirurgia exclusiva, indicada em 67% dos casos, e a principal complicação foi a infecção de ferida operatória com incidência de 6%. O tipo de reconstrução mais empregado para o fechamento do defeito cirúrgico foi fechamento por primeira intenção em 25 pacientes, seguido do retalho miocutâneo com rotação do músculo grande dorsal em 22 casos. Houve recidiva local em 3 pacientes e em 11 pacientes houve progressão de doença com aparecimento de metástases em pulmão, ossos, SNC e fígado. Foi avaliada a sobrevida em 5 anos apresentando 34,6% dos pacientes vivos sem doença, 13,4% vivos, porém com doença em atividade e aproximadamente 20% foram a óbito. Conclusão: A ressecção ampla com eliminação completa da doença associada às técnicas de reconstrução permitiu um aumento no tempo de sobrevivência. A prioridade é a restauração da integridade funcional e estrutural do tórax. A reconstrução é necessária para prevenir déficits respiratórios (movimento paradoxal), proteção mecânica de estruturas mediastinais e buscar técnicas que combinem chance de cura com qualidade de vida satisfatória.


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    Contato:

    TARIANE FRIEDRICH FOIATO MANETTI

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    Article published online:
    10 July 2025

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