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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-233
DOI: 10.1055/s-0044-1797000
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TEMÁRIO: TRATO GASTROINTESTINAL ALTO

CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS E ANÁLISE DOS 983 CASOS TRATADOS POR CÂNCER GÁSTRICO EM 5 ANOS

Phillipe Geraldo Teixeira de Abreu Reis
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
,
Flavio Daniel Saavedra Tomasich
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
,
Murilo Luz
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
,
Fernanda Straub
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
,
Ronald Kool
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
,
Vinicius Preti
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
,
Dirceu Eduardo Teixeira Pinto
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
,
Raphaella Ferreira
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
› Author Affiliations
 

    Objetivo: Apresentar dados coletados pelo Registro Hospitalar de Câncer do Hospital entre 2010 e 2014 referentes aos pacientes portadores de câncer de estômago admitidos na Instituição. Estudar as características epidemiológicas tentando definir os fatores de risco para a doença e para o resultado do tratamento. Método: Os dados foram coletados do prontuário médico junto ao Serviço de Arquivo Médico. A ficha utilizada é baseada no padrão do Instituto Nacional do Câncer. As frequências absolutas e relativas foram geradas a partir do sistema SISRHC e tabuladas através do Sistema EpiInfo, versão 7.1. A taxa de sobrevida foi calculada pelo método de Kaplan-Meier. Resultados: Foram admitidos 983 casos de câncer de estômago no período de 2010 a 2014, representado a sexta topografia mais frequente. Sendo 67% do sexo masculino. Maior prevalência acima da quinta década, com distribuição bimodal entre as mulheres, entre 45-49 anos e 55-59 anos. O tipo histológico mais freqüente foi o adenocarcinoma (60,6%), seguido pelo carcinoma com células em anel de sinete (25, 7%) e outras histologias menos freqüentes. Mais de 66, 1% eram provenientes de Curitiba e da região metropolitana. O estadiamento, TNM (UICC), predominância dos estádios avançados (65%). 56, 1% apresentavam história familiar de câncer, 55, 3% dos homens apresentaram história positiva para alcoolismo, em contraste com 14,3% das mulheres, 67, 7%% dos homens apresentaram história de tabagismo, e somente 43,4% das mulheres. 28, 6% dos pacientes foram submetidos à cirurgia, 28, 9% a quimioterapia isolada. O tratamento foi combinado em 39, 9% dos casos. Ao final da primeira fase do tratamento 82,7% dos pacientes estavam vivos. A sobrevida global em 5 anos foi de 38, 1%, variando de 11,9% no EC IV a 73,3% no EC I. Conclusões: Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento oncológico, o câncer gástrico persiste com baixas taxas de sobrevida global em 5 anos, mesmo estadios clínicos iniciais.


    No conflict of interest has been declared by the author(s).

    Contato:

    ANA LUÍSA BETTEGA

    Publication History

    Article published online:
    10 July 2025

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