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DOI: 10.1055/s-0044-1797036
GIST GASTRICO COM APRESENTAÇÃO EM CRIANÇA DE 11 ANOS, RELATO DE CASO
Apresentação do caso: Paciente PHMT 11 anos masculino, com história de trauma abdominal há 30 dias, evoluindo com dor abdominal, avaliado pelo pediatra que solicitou USG de abdome com identificação de imagem de 5, 8 × 2,6 × 7, 4 cm junto ao lobo esquerdo do fígado e pequena curvatura gástrica. Tomografia de abdome com massa em epigástrio, junto à região antro piloro, compressão sobre estomago, 6, 9 × 5, 5 × 4,4cm com volume de 83 cm. Ressonância magnética de abdome: lesão gástrica de 8, 0 × 5, 0 × 6, 0 cm, lesão provoca efeito suboclusivo sobre o estomago. Apresentou episódio de melena e foi solicitada endoscopia digestiva alta que visualizou lesão elevada, ulcerada, submucosa no antro gástrico, aspecto sugere linfoma. Realizado biopsia com avaliação anatomopatológica e imunohistoquimica compatível com tumor estromal gastrointestinal em estômago. Realizado Pet-scan com espessamento parietal gástrico hipermetabólico compatível com processo neoplásico. Paciente submetido à gastrectomia parcial em 27/04/2017 com boa evolução cirúrgica e alta hospitalar em 6° dia pós-operatório. Anatomopatológico com tumor mesenquimatoso da parede gástrica de 8 cm com margens livres; 9 mitoses em 50 CGA e ausência de metástase em 9 linfonodos enviados. IHQ com aspecto histológico de GIST (c-kit: positivo; CD34 positivo; DOG1 positivo). Estadiamento: GIST estadio IIIA (T3N0M0 de alto risco). Paciente atualmente em uso de Glivec 400 mg ao dia, em seguimento ambulatorial sem sinais de recidiva de doença até o momento. Revisão: Gist na infância é um tumor raro com incidência global entre 6, 5 e 14,5 por milhão por ano, com idade média de apresentação aos 13 anos, predomínio no sexo masculino (1:2,5). O local mais comum de apresentação é o estomago e tamanho médio no momento do diagnóstico de 5, 7 cm. Cirurgia é a principal forma de tratamento, com objetivo de ressecção completa da lesão e intenção curativa. Embora o número de pacientes tratados com imatinibe seja limitado nesta população, estudos atuais mostram que estabilização ou remissões parciais são alcançadas com a administração dessas mediações. A estratificação de risco do paciente adulto é extrapolada para o paciente pediatrico. Os dados atuais sobre a patogênese, evolução clínica e o prognóstico do GIST na população pediatrica e adolencente são atualmente insuficientes. Além disso, o tratamento não é consenso nessa população.
No conflict of interest has been declared by the author(s).
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10 July 2025
© 2017. This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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