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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-233
DOI: 10.1055/s-0044-1797044
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TEMÁRIO: ONCOMASTOLOGIA

RECIDIVA LOCORREGIONAL TARDIA DE CANCER DE MAMA – RELATO DE CASO

Letícia Signori Kohl
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
,
Ícaro Alexandre de Azevedo
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
,
Victor Sánchez Zago
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
,
Bernardo Cenci Basso
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
,
Ivan Neutzling Ludtke
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
,
Isabella Kern Arendt
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
,
Leonardo Werner Rasche
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
,
Gabriela de Freitas Schmidt
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
› Author Affiliations
 

    Apresentação do caso: Paciente N.S., 66 anos, feminina, procurou atendimento médico com queixa de nódulo em mama direita no quadrante superior lateral. Possui história de cirurgia em mama direita há 24 anos por carcinoma ductal infiltrante com grau de diferenciação G2, além de história familiar de CA de mama. Ao exame físico apresentava lesão palpável infra clavicular direita e cicatriz em mama direita. Solicitado em consulta tomografia computadorizada de tórax, na qual identificou-se micro nódulo em lado superior direito e lesão de partes moles em clavícula direita. Avaliação anatomopatológica de biópsia excisional da lesão identificou adenocarcinoma formando nódulo em tecido conjuntivo, musculo esquelético e adiposo, com infiltrado perineural. Estudo imuno-histoquímico mostrou atividade para os receptores de estrogênio e progesterona, mas negatividade para oncoproteína HER2. Na população feminina o câncer de mama possui a maior incidência e mortalidade em todo o mundo. A maioria dos tumores de mama origina-se no epitélio ductal (cerca de 80%) e são conhecidos como carcinoma ductal invasivo. Diversos fatores prognósticos além de importantes para o estabelecimento de terapias específicas para o tratamento do tumor, servem como preditor da sobrevida do paciente. No Brasil, infelizmente, a taxa de mortalidade por câncer de mama continuam elevada, segundo o Instituto Nacional do Câncer sendo de 14 óbitos a cada 100 mil mulheres em 2013. Entretanto, a sobrevida em cinco anos obteve aumento passando para 87% no período de 2005 a 2009. Segundo estudos de recidiva de câncer de mama, dez a treze por cento dos pacientes que receberam terapia conservadora de mama desenvolvem recorrência loco-regional dentro de 10 anos do tratamento inicial. A paciente do presente caso em seu primeiro diagnóstico de câncer de mama foi submetida à quadrantectomia e radioterapia, tendo recidiva do tumor depois de 24 anos deste tratamento. Entretanto, de acordo com a literatura 80% das recorrências locorregionais acontecem nos 5 primeiros anos.


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    LETÍCIA SIGNORI KOHL

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    Article published online:
    10 July 2025

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