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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-233
DOI: 10.1055/s-0044-1797101
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TEMÁRIO: ONCOGINECOLOGIA

MELANOMA PRIMÁRIO DE URETRA FEMININA

Fabio Roberto Fin
1   HOSPITAL SÃO VICENTE
,
Eurico Cleto Ribeiro de Campos
1   HOSPITAL SÃO VICENTE
,
Juliano Camargo Rebolho
1   HOSPITAL SÃO VICENTE
,
Mariana de Castro
1   HOSPITAL SÃO VICENTE
,
Priscila Nunes Silva Morosini
1   HOSPITAL SÃO VICENTE
,
Nayara Vilas Novas Greselle
1   HOSPITAL SÃO VICENTE
,
Teresa Cristina Santos Cavalcanti
1   HOSPITAL SÃO VICENTE
,
Guilherme Luiz Stelko Pereira
1   HOSPITAL SÃO VICENTE
› Author Affiliations
 

    Apresentação do caso: OMP, feminino, 63a, procedente de Canoinhas-SC. Em junho/2016 a paciente iniciou com quadro de hematúria associado à incontinência urinária. Ao exame ginecológico, identificou-se lesão pigmentada vegetante em meato uretral, suspeita para malignidade. Proposto plano cirúrgico inicial de biópsia excisional, contudo, devido ao padrão de crescimento rápido da lesão, optou-se pela realização de ureterectomia segmentar anterior + reconstrução com retalho de mucosa vaginal, efetuada na cidade de origem. O laudo histopatológico evidenciou neoplasia indiferenciada de malignidade indeterminada, sendo que o exame de imunohistoquímica confirmou melanoma. A paciente foi encaminhada para o Centro de Oncologia do Hospital São Vicente (Curitiba/PR) onde foram realizados exames de estadiamento, sendo identificado linfonodomegalia em cadeia inguinal direita pela ressonância magnética com acentuado aumento no metabolismo pelo PET-CT (SUV 9, 3). Proposto linfadenectomia pélvico-inguinal direita videolaparoscópica, com resultado anatomopatológico confirmando linfonodo metastático compatível com melanoma. Solicitado avaliação para tratamento adjuvante, sendo proposto, pela oncologia clínica, tratamento quimioterápico com cisplatina + temozolamida. Discussão: o melanoma primário da uretra feminina é uma neoplasia rara e de mau prognóstico, representando cerca de 0,2% de todos os melanomas. O tratamento consiste basicamente na ressecção cirúrgica (segmentar ou alargada) seguida da avaliação da drenagem linfática. A indicação e o tipo de terapia adjuvante são bastante variados, especialmente por não haver um consenso, já que se trata de uma neoplasia rara. Comentários finais: o manejo cirúrgico adequado do melanoma de uretra é um dos fatores de maior impacto no tratamento da doença. Sendo que a detecção e a intervenção na doença precoce reduzem as chances de recorrências locorreginal e metástase à distância


    No conflict of interest has been declared by the author(s).

    Contato:

    MARIANA DE CASTRO

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    Article published online:
    10 July 2025

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