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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-233
DOI: 10.1055/s-0044-1797140
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TEMÁRIO: ONCOMASTOLOGIA

OSTEOSSARCOMA PRIMÁRIO DE MAMA - SEGUIMENTO DE 10 ANOS - RELATO DE CASO

Juliano Rodrigues da Cunha
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
,
Lara Jeanne Cabral
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
,
Amanda Souza Teles
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
,
Cristiano Menezes Fernandes
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
,
Deborah Nogueira Couto
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
,
Gisela Matos Franco
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
,
Miguel Jefferson Lacerda Ferreira
1   UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
› Author Affiliations
 

    Apresentação do caso: Os sarcomas da mama são tumores raros e representam menos de 1% das neoplasias primárias da mama. Pertencem a este grupo os tumores filóides malignos, carcinossarcomas e um grupo heterogêneo de sarcomas incluindo os lipossarcomas, osteossarcomas, angiossarcomas, histiocitofibromas malignos e leiomiossarcomas, entre outros. O osteossarcoma primário da mama representa cerca de 12,5% de todos os sarcomas da mama, com comportamento extremamente agressivo. O diagnóstico é histopatológicos, com prognóstico e tratamento padrão incertos pela raridade da doença. Trata-se de um relato de caso de uma mulher de 59 anos, atendida em junho de 2008 no Setor de Oncologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia - HC - UFU, com nódulo de crescimento progressivo em mama esquerda há 6 meses. A biópsia incisional da lesão mamária mostrou tratar-se de um osteossarcoma. Foi submetida a mastectomia radical à Madden esquerda com amostra nodal, com diagnóstico de osteossarcoma medindo 14,0 x12,0 cm, com positividade para proteína S100/policlonal, macrófago humano (CD68)/PG-M1, vimentina/ V9, além de negatividade para o receptor de estrogênio, progesterona, citoqueratina AE1-AE3. Não foram identificadas metástases para os 9 linfonodos ressecados em axila esquerda. Proposto tratamento de radioterapia e quimioterapia adjuvantes. Foi iniciado quimioterapia com esquema Cisplatina e Doxorrubicina, a cada 21 dias, por 3 ciclos, seguido de radioterapia em plastrão esquerdo, com dose total de 50,4Gy. Posteriormente, foram realizados 3 ciclos adicionais de quimioterapia (CDDP+Doxorrubicina), até setembro/2008. Atualmente a paciente encontra-se em seguimento em nosso serviço, sem evidência de doença até o presente momento. Esse relato mostra que apesar da sua raridade, deve-se ficar atento ao aparecimento de tumoração mamária atípica, de grande volume com crescimento rápido, pois apesar de sua agressividade, o tratamento precoce pode impactar em aumento de sobrevida.


    No conflict of interest has been declared by the author(s).

    Contato:

    JULIANO RODRIGUES DA CUNHA

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    Article published online:
    10 July 2025

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