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DOI: 10.1055/s-0044-1797145
INCIDÊNCIA E ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE COLO UTERINO EM CENTRO DE REFERÊNCIA EM ONCOLOGIA EM ARACAJU, SERGIPE
Introdução: O câncer do colo uterino é o terceiro diagnóstico de câncer ginecológico mais comum e causa de morte entre cânceres ginecológicos nos Estados Unidos. Estes rankings são estimativas semelhantes para outros países desenvolvidos. Infelizmente, em países que não têm acesso a programas de rastreio e prevenção do câncer do colo do útero, este continua a ser o segundo tipo de câncer mais comum e causa de mortes por câncer entre todos os tipos de câncer nas mulheres. No Brasil, é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer. Houve a estimativa de 16.340 novos casos para 2016 segundo o INCA, e foram registradas 5.430 mortes no ano de 2013 pelos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Já na região Nordeste foram estimados 5.630 casos e no estado de Sergipe 220 casos. As taxas de incidência e de mortalidade globais dependem da presença de programas de triagem para pré-câncer do colo do útero e do vírus do papiloma humano (HPV) de vacinação, que são mais propensos a estar disponível em países desenvolvidos. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo primário analisar os dados epidemiológicos através dos prontuários de pacientes e secundariamente analisar a conduta terapêutica. Método: Será realizado um estudo transversal retrospectivo por análise de prontuários dos pacientes com câncer de colo uterino em centro de referência do Estado de Sergipe no período entre 2010 e 2016. Resultados: Demonstrou-se que no Centro de Referência de Oncologia houve o aumento da incidência comparado ao passar dos anos, sendo relativamente uma crescente, exceto no ano de 2014. Dentre a totalidade de casos analisados nesse período, notou-se que cerca de 4,85% dos dados analisados ocorreram em 2010; 9, 5% em 2011; 9, 5% em 2012; 23,8% em 2013; 4,85% em 2014; 19% em 2015; e 28, 5% em 2016. Houve uma predominância do tipo histológico carcinoma de células esca-mosas (76, 2%) seguido pelo adenocarcinoma (23,8%). No estadiamento conclui-se que o estágio de maior incidência é o estágio I. No tratamento percebeu-se que a histerectomia total ocorreu na maioria das pacientes, assim como a radioterapia e a quimioterapia. Conclusão: Conclui-se que o diagnóstico precoce implica em um estadiamento também precoce. Assim, nota-se que as campanhas para rastreamento podem refletir essa maior incidência de casos, pois mais mulheres procuram atendimento e descobrem mais recente o câncer, superando as subnotificações.
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10 July 2025
© 2017. This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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