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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-233
DOI: 10.1055/s-0044-1797146
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TEMÁRIO: SARCOMAS / TUMORES ÓSSEOS

SARCOMA GIGANTE DE GLÚTEO

Luana Vital Koike
1   UNIFOA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
,
Isack Bruno Neves Marques
1   UNIFOA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
,
Biazi Ricieri Assis
1   UNIFOA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
,
Bruno José Martini Santos
1   UNIFOA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
› Author Affiliations
 

    Apresentação do caso: Paciente J. R. P. G, feminina, 51 anos, natural de Barra do Pirai – RJ e residente de Volta Redonda – RJ, com história de massa na nádega esquerda com 8 meses de evolução. Queixa de desconforto devido ao tamanho da massa. Ao exame: massa indolor, de consistência firme ocupando quase a totalidade da nádega esquerda. Tomografia computadorizada da pelve mostrou volumosa lesão expansiva com densidade de partes moles e realce heterogêneo medindo cerca de 18, 6 × 12,3 cm nos maiores eixos, acometendo planos musculares do glúteo máximo e gordura subcutânea lateral e posterior do quadril esquerdo. A paciente foi então submetida a tratamento cirúrgico no dia 14/01/2017, com ressecção da massa em bloco pesando 2,92 kg, com margem reduzida, englobando o músculo glúteo máximo esquerdo. Os vasos glúteos inferiores e o nervo isquiático foram preservados, houve cobertura adequada após a retirada da lesão. A paciente apresentou boa evolução, sem intercorrências no pós-operatório imediato ou tardio. O diagnóstico histológico da massa foi sarcoma de baixo grau, confirmado pela imuno-histoquímica. Discussão: Os Sarcomas de partes moles correspondem a 1% das neoplasias malignas do adulto, sendo a maior parte deles originários do mesoderma. Esses tumores não necessariamente produzem sintomas, visto que podem ser encobertos pelo tecido adiposo e assim detectados mais tardiamente. A abordagem inicial, sempre que possível, é a ressecção completa do tumor com margens adequadas. A sobre-vida dos pacientes varia entre 25 a 40% em cinco anos, a recidiva local ocorre em aproximadamente 33% dos pacientes. Não é esclarecido se a recidiva local contribui para a doença metastática à distância e se diminui a sobrevida, embora os pacientes com recidiva local possuam uma taxa de sobrevida global pior que os pacientes que mantêm um controle local da doença.Conclusão: A abordagem cirúrgica é reconhecida como primeira modalidade de tratamento dos sarcomas de nádega, especialmente quando se é possível ressecar o tumor com margens adequadas. Os sarcomas de partes moles, embora pouco frequentes, existem e são de bom prognóstico quando identificados e tratados adequada e precocemente.


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    Contato:

    LUANA VITAL KOIKE

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    Article published online:
    10 July 2025

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