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CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-233
DOI: 10.1055/s-0044-1797213
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TEMÁRIO

CARCINOMA ESPINOCELULAR MODERADAMENTE DIFERENCIADO EM FLANCO DIREITO COM METÁSTASE AXILAR E INGUINAL - RELATO DE CASO

Crislanny Regina Santos Da Silva
1   FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA
,
Lucas De Souza Bacellar
1   FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA
,
Gabriel Fernandes De Oliveira Silveira
1   FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA
,
Karina De Andrade Vidal Costa
1   FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA
,
Larissa Bianca De Sousa Araújo
1   FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA
,
Juliany Medeiros Santos
1   FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA
,
Rielly De Sousa E Silva
1   FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA
,
George Alexandre Lira
1   FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA
› Author Affiliations
 

    Apresentação do caso: F.A.S.S, masculino, 61 anos. Encaminhado ao ambulatório de oncologia referindo lesão em flanco direito (FD), semelhante a um nevo, de crescimento progressivo. Ao exame: lesão vegetante, com odor fétido e medindo cerca de 12 cm, sem linfono-domegalias periféricas palpáveis. Foi realizada a ressecção cirúrgica do tumor de FD, cujo anatomopatológico (AP) confirmou carcinoma de células escamosas (CEC) moderadamente dife-renciado (grau 2 de Broders), T4N3M0. Retorna 2 meses depois com linfonodos palpáveis em cadeia inguinal e axilar direita. Tomografia computadorizada de tórax e abdômen superior e pelve, confirmando formação nodular e expansiva, captante de contraste nos quadrantes laterais/prolongamento axilar da mama direita, de limites imprecisos, medindo cerca de 3,5 x 3,2 cm; e lesão infiltrativa em região inguinal direita, comprometendo e espessando a pele, com área de necrose central, sugestivo de processo neoplásico. Realizou-se ressecção de tumor de partes moles em FD e região inguinal D com linfadenectomia axilar, pélvica e ilíaca D; O AP da peça operatória do conteudo inguinal e axilar D confirmou CEC moderadamente diferenciado, comprometendo derme e hipoderme e ulcerando a epiderme, com infiltração perineural presentes. Apenas os linfonodos pélvicos não apresentaram metástases. Discussão: Na literatura a incidência de metástases linfonodais dessa neoplasia varia amplamente (1,4% a 20%) sendo que as lesões localizadas em cabeça e pescoço são as mais propensas a metátases linfáticas. Tumores localmente avançados e/ou com progressão locorregional em tronco e extremidades são mais raros e menos conhecidos. A mortalidade relacionada ao CEC é devido geralmente a progressão e recidiva local e/ou associada a metástase regional linfonodal. Assim, o caso em questão refelete algo não muito comum dentre os CEC, primeiro pelo sítio primário da lesão, segundo pelo acometimento linfonodais e sua agressividade. Entre as variáveis anatomopatológicas, a presença de infiltrado linfocitário intratumoral no tumor primário foi a única correlacionada com o risco de metástases linfonodas. Comentários finais: O CEC é um tumor de fácil diagnóstico, porém pode estar associado a complicações como recidi-vas, metástases regionais e à distância mesmo após um resseção R0 da lesão primária. Assim, diante da capacidade de metástase do CEC, um seguimento adequado torná-se primordial obejtivando tratar preocemente casos de recidiva e invasão local e a distânica.


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    CRISLANNY REGINA SANTOS

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    Article published online:
    10 July 2025

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