Open Access
CC BY 4.0 · Brazilian Journal of Oncology 2017; 13(S 01): 1-233
DOI: 10.1055/s-0044-1797221
VÍDEO
TEMÁRIO: ONCOGINECOLOGIA

DICAS PARA LINFADENECTOMIA RETROPERITONEAL LAPAROSCÓPICA

Reitan Ribeiro
1   INSTITUTO MEXICANO DEL SEGURO SOCIAL
,
Diana Patricia Jiménez Carranza
1   INSTITUTO MEXICANO DEL SEGURO SOCIAL
,
Audrey Tsunoda
1   INSTITUTO MEXICANO DEL SEGURO SOCIAL
,
Joao Antônio Guerreiro
1   INSTITUTO MEXICANO DEL SEGURO SOCIAL
,
Claudiane Liga Minari
1   INSTITUTO MEXICANO DEL SEGURO SOCIAL
,
José Clemente Linhares
1   INSTITUTO MEXICANO DEL SEGURO SOCIAL
› Author Affiliations
 

    Dicas para linfadenectomia retroperitoneal. As siguentes dicas são propostas para fazer de forma sistematizada a linfadenectomia retroperitoneal em neoplasias ginecologicas. Colocação dos trocartes em forma de diamante A câmera é colocada no trocarte suprapúbico de 10 mm. O cirurgião fica no lado direito do paciente. O monitor está no topo da cabeça do paciente. Colocação de todo o intestino delgado no abdômen superior, no lado direito. Abertura do retroperitônio na parte superior da artéria ilíaca comum direita, até o duodeno. As suturas permanecem colocadas através da parede abdominal para permitir a visualização adequada do retroperitônio. As suturas podem ser realizadas com pontos de agulhas retas, são colocadas lateralmente aos trocartes para evitar conflitos com os instrumentos. A dissecção começa ao nível da artéria ilíaca comum direita. O ureter direito é identificado. O ureter é o limite lateral da dissecção. A dissecção dos linfonodos retroperitoneais vai até a veia renal. Um instrumento colocado ao longo da porta umbilical é usado para retrair o duodeno. A veia cava é completamente dissecada por todo o caminho até a veia renal direita. A veia gonadal direita também é identificada. Todos os linfonodos laterais à veia cava podem ser dissecados neste ponto. O próximo passo é a ressecção dos linfonodos interca-voaórticos. A dissecção deve ser realizada com muito cuidado devido ao risco de sangramento dos vasos lombares. Esses vasos podem ser preservados ou ligados se necessário. A dissecção continua por todo o caminho até a identificação da veia renal esquerda. Logo abaixo da veia renal esquerda, podemos identificar a artéria renal direita. Todos os linfonodos intercavoaórticos são ressecados neste momento. A cirurgia segue com a dissecção dos vasos ilíacos comuns esquerdos. O nervo hipogástrico é identificado e pode ser preservado. A dissecção dos linfonodos para-aórticos esquerdos começa a lateral da artéria ilíaca comum esquerda para o músculo psoas. A dissecção é lateral à aorta. Posterior à aorta, podemos identificar vários vasos lombares, o tronco simpático e o disco intervertebral. Depois de libertar completamente a veia renal esquerda, os linfonodos são transpostos para cima da artéria mesentérica inferior. Isso completa a dissecção dos linfonodos retroperitoneais. O espécime é colocado em uma bolsa de extração. Todas as estruturas são revisadas para identificar qualquer lesão inadvertida. A hemostasia cirúrgica também é revisada.


    No conflict of interest has been declared by the author(s).

    Contato:

    DIANA PATRICIA JIMÉNEZ CARRANZA

    Publication History

    Article published online:
    10 July 2025

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