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DOI: 10.1055/s-0044-1797362
EMPREGO DA FUNÇÃO BIOLÓGICA GEUD COMO ESTRATÉGIA DE OTIMIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE RISCO EM TRATAMENTOS DE TUMORES DE PRÓSTATA PARA A TÉCNICA VMAT
Introdução: As técnicas de tratamento que empregam feixes modulados em radioterapia são vinculadas a processos de otimização computacional e planejamento inverso. Usualmente, empregando limites de doses em órgãos de risco traduzidos em pontos em um histograma dose-volume (DVH). Esta metodologia pode ser ineficaz em atingir máxima proteção aos órgãos de risco por não os abordar em sua totalidade. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi comparar estratégias de otimização de planejamento para técnica de VMAT via métrica de DVH versus emprego da função biológica Equivalente de Dose Uniforme Generalizada (gEUD). Método: Foram selecionados sete pacientes tratados para tumores de próstata, planejados no sistema de planejamento Eclipse, versão 13.6, empregando o algoritmo de otimização PO (photon optimizer). Comparou- se os resultados das otimizações via DVH para três diferentes estratégias: empregando exatamente os limites de tolerância de dose propostos pelo Quantec e sem criação de estruturas auxiliares (denominada Quantec); otimização métrica com estruturas auxiliares e controle de doses médias para reto e bexiga (denominada Met. Media); e otimização com gEUD sem criação de estruturas auxiliares (denominada gEUD). O processo de otimização, em todos os cenários, foi repetido e ajustado até alcançar planos clinicamente aceitáveis. Os planejamentos foram normalizados de forma que a prescrição de 76 Gy em 38 frações cobrisse 95% do volume do PTV (planning target volume). Empregou-se, para comparação, os indicadores de dose média para reto e bexiga, D20 no reto, D25 na bexiga, Dmax nos fêmures e gradiente de dose calculado segundo ICRU 83. Resultados: Os resultados obtidos mostraram redução substancial na dose média de reto e bexiga para as otimizações Met. Media e gEUD em comparação com a Quantec, 22,2%, 23,5%, 28,1% e 33,4%, respectivamente. Resultado similar foi obtido ao se analisar os parâmetros D20 no reto e D25 na bexiga, redução média de 8,8% e 15,7% para otimização gEUD. Observou-se um acréscimo médio de 4,2% no gradiente de dose dos planos com otimização gEUD. As otimizações Met. Media e gEUD se mostraram superiores quanto a minimização de dose global nos órgãos de risco, sendo ambas similares. Conclusão: A utilização da ferramenta de gEUD como estratégia de otimização mostrou-se interessante e promissora, pois permitiu reduzir o tempo de planejamento por não demandar criação de estruturas auxiliares e foi altamente eficiente em minimizar a dose nos órgãos de risco em toda sua extensão.
No conflict of interest has been declared by the author(s).
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Article published online:
10 July 2025
© 2017. This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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